Série B: Jogadores respondem Jorge Kajuru após serem chamados de "prostitutas"; ABC emite nota
O clube potiguar emitiu uma longa nota explicando que irá procurar a Justiça para se defender do senador
O ABC impediu que o Vila Nova subisse à Série A com a vitória por 3 a 2
Natal, RN, 28 (AFI) – As polêmicas declarações do senador Jorge Kajuru, de Goiás, sobre a suposta “mala branca” para o ABC derrotar o Vila Nova na última rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, não passou em branco. Nas redes sociais, os atletas, ironizaram o jornalista. O Elefante chegou até a publicar uma nota de repúdio.
“Esse cara é um brincalhão! Quero saber está esses 200k, ou então pegaram o meu e eu não tô sabendo”, disse o lateral Gedeilson. “Me fala onde tá esses 200 mil que eu quero. Tá de sacanagem”, completou o meia Matheus Anjos.
Além de desmerecer a vitória por 3 a 2 do ABC sobre o Vila Nova, e levantar a polêmica da “mala branca”, Kajuru disparou uma série de palavrões contra os jogadores, como prostitutas, bandidos, dentre outros.
Confira a nota do ABC:
O ABC FUTEBOL CLUBE, por sua Diretoria, especialmente em nome dos seus sócios e torcedores, REPUDIA, com veemência, as acusações verbalizadas pelo jornalista e senador Jorge Kajuru, em vídeo que passou a circular neste domingo (26), nas quais, entre outras coisas, chama os atletas do clube de “prostitutas” e “bandidos” em razão do resultado do jogo de sábado passado (25), ABC 3 x 2 Vila Nova/GO, válido pela 38ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
A liberdade de expressão e manifestação do pensamento é uma garantia constitucional que, entretanto, se sujeita ao controle jurisdicional quando exercida de modo abusivo, atingindo a honra e a imagem de pessoas e instituições.
Agremiação centenária, em cujas longas décadas de vida tem primado pelos valores ético-desportivos, o ABC considera-se moralmente ofendido pelo nominado senhor e, sem embargo dos interesses jurídicos individuais a serem eventualmente defendidos por cada atleta agredido, o estará interpelando nos próximos dias a apresentar as provas que possui a respeito das acusações, sob pena de vir a responder por perdas e danos produzidos, sem prejuízo de ofício à Comissão de Ética do Senado Federal, a quem compete o exame do ocorrido para fins disciplinares.