Campinas, SP, 15 (AFI) – O clima pesou no Brinco de Ouro da Princesa assim que o árbitro baiano Jailson Macedo Freitas apitou o final do jogo entre Guarani e São Bento. O empate sem gols irritou os 2.237 torcedores que foram ao estádio na noite fria da última quinta-feira e as vaias tomaram conta do local.

A atitude dos torcedores deixou alguns jogadores irritados. O volante e capitão Baraka foi até o setor da vitalícia cobrar um maior apoio, enquanto o meia Guilherme, que é representado pela empresa Elenko Sports, fez críticas através da imprensa.

“A torcida também não ajuda. A gente não está fazendo um mal campeonato não. A gente está se doando, se esforçando. Não é por falta de vontade. A equipe veio bem retrancada, mas isso não vai adiantar nada. A gente precisa de apoio, precisa de todo mundo”, cobrou o meia.

TORCIDA TEM RAZÃO
Mais sereno, o técnico Umberto Louzer disse entender e respeitar as vaias dos torcedores após mais um tropeço em casa. No último final de semana, o Guarani empatou com o Vila Nova, por 1 a 1. Esses dois resultados evitaram que o time alviverde encostasse – ou até mesmo entrasse – no G4.

“O torcedor vem ao estário e quer ver o time ganhar. A gente não conseguiu o objetivo, então a gente entende (as vaias). Vamos continuar nosso trabalho para buscar a vitória contra o Avaí e buscar esses pontos perdidos em casa”, comentou Louzer.

Com 15 pontos, o Guarani está na sétima colocação, mas pode perder até três posições no complemento da rodada. Na terça-feira, o Bugre vai até Florianópolis enfrentar o Avaí, no Estádio da Ressacada, pela 12ª rodada da Série B.