Série B: Após protestos, técnico pede para Ponte Preta 'escutar e trabalhar mais'

"A gente tem que assimilar. Passar para os atletas a cobrança, que a nossa torcida é apaixonada, e trabalhar em cima disso"

Felipe Moreira, da Ponte Preta
Felipe Moreira. (Foto: Diego Almeida-Ponte Preta)

Campinas, SP, 22 (AFI) – Após o empate por 1 a 1 no clássico com o Guarani, parte da torcida da Ponte Preta fez cobranças ao time, ainda mais porque o gol adversário foi marcado nos acréscimos. O técnico Felipe Moreira reconheceu o apoio dos torcedores e, quanto aos protestos, pediu para a Ponte ‘escutar e trabalhar mais’.

“A gente tem que assimilar. Passar para os atletas a cobrança, que a nossa torcida é apaixonada, e trabalhar em cima disso. A torcida da Ponte é muito exigente. Do mesmo jeito que apoia, também critica. Eles estavam apoiando até os 51 minutos, mas infelizmente tomamos o gol. Eles sentiram o direito de cobrar, então temos que escutar e trabalhar mais para reverter essa situação“, avaliou.

AVALIAÇÃO DO DÉRBI

Ao avaliar o dérbi, Felipe Moreira viu um jogo aberto, mas admitiu chateação com o empate no fim.

“Acho que foi um belo jogo, bem estudado. Chances criadas pelo Guarani e pela Ponte Preta. Tivemos uma situação de fazer o segundo gol, mas infelizmente não conseguimos. E por uma desatenção de todos, tomamos o gol. Saímos bem chateados”, admitiu.

Ponte Preta e Guarani fizeram um dérbi bastante disputado. A Ponte Preta viu o adversário criar as melhores chances, mas abriu o placar com Jeh, aos 44 minutos do segundo tempo. Entretanto, sofreu o empate aos 50 minutos, com gol de Bruno Mendes. 

E AGORA?

A Ponte chegou a seis pontos, ainda dentro da zona de rebaixamento (Z-4), em 17º lugar. Na próxima quarta-feira, às 21h30, o time volta a campo para enfrentar o Sampaio Corrêa, no estádio Castelão, em São Luís (MA).

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