Sem Neymar e Casemiro, Bruno Guimarães se vê preparado para ser um líder na seleção brasileira
O volante de 26 anos acredita que pode ser útil como líder dentro de campo diante das ausências de nomes como Casemiro e Neymar, desfalques nos jogos contra Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, porque estão lesionados
O volante, que foi titular ao lado de Casemiro nos quatro jogos da seleção sob o comando de Fernando Diniz, acredita que outros nomes do grupo também estão aptos para exercer a função de liderança
Rio de Janeiro, RJ, 14 – Bruno Guimarães se vê pronto para assumir um papel de liderança na seleção brasileira. Em grande fase no Newcastle, ao qual ajudou a voltar a uma disputa de Liga dos Campeões após 20 anos, o volante de 26 anos acredita que pode ser útil como líder dentro de campo diante das ausências de nomes como Casemiro e Neymar, desfalques nos jogos contra Colômbia e Argentina, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo, porque estão lesionados.
“O Casemiro, como eu falei, é um jogador exemplar, um líder com certeza, por toda sua carreira e postura dentro e fora de campo. Na base já fui capitão, gosto de falar, exercer este papel de liderança. Hoje já me sinto muito mais à vontade aqui, são coisas naturais. Quero ter essa liderança, poder participar, jogar cada vez mais Estou vivendo um momento muito bom e espero demonstrar isso nos dois próximos jogos”, comentou em coletiva de imprensa nesta terça-feira, antes do treino na Granja Comary.
O volante, que foi titular ao lado de Casemiro nos quatro jogos da seleção sob o comando de Fernando Diniz, acredita que outros nomes do grupo também estão aptos para exercer a função de liderança. Citou Gabriel Jesus e o fato de ter disputado duas Copas do Mundo, além dos jovens Vini Jr. e Rodrygo, do Real Madrid.
“Muitos jogadores aqui são protagonistas em seus clubes”, disse. “Como eu falei, tem o Vini, tem o Rodrygo, tem o Gabriel Jesus, vindo de duas Copas do Mundo. Eu vou tentar ajudar mais, tentar falar mais. Tem a própria liderança do Diniz, que está de bem com a vida depois da Libertadores, conversamos sobre os últimos jogos e sabemos o que podemos melhorar”.
Após golear a Bolívia por 5 a 1 e vencer o Peru por 1 a 0 nos dois primeiros jogos sob o comando de Diniz, o Brasil empatou por 1 a 1 com a Venezuela e perdeu por 2 a 0 para o Uruguai na Data Fifa do mês passado, por isso está em terceiro lugar nas Eliminatórias. Profundo conhecedor do trabalho de Diniz, pois foi lançado ao profissional do Audax, quando tinha 16 anos, justamente pelo atual treinador da seleção, Bruno Guimarães acredita que, nesta Data Fifa, já haverá maior adaptação à filosofia de jogo.
“A gente sabe que o Diniz tem uma maneira dele de jogar. Até os pontas tem muita liberdade para jogar por dentro. O cinco é só o cinco na camisa, mas em campo também faz papel de 10. Para jogar com a posse de bola, não pode ser centralizado, tem que movimentar, é isso que ele está tentando passar para a gente. Muitos estão fazendo pela primeira vez, mas acredito que nesta data alguns estarão melhor condicionados”, avaliou.
“Ele conversa bastante individualmente para que todo mundo esteja pronto e possa ajudar bastante. É muito importante ter essa conversa com os mais jovens, principalmente. Já vimos tudo, já conheço o Diniz, foi o treinador que me subiu ao profissional, com 16 anos. Torço pelo bem dele acima de tudo, é algo que tenho comigo de querer ajudar ele, ajudar a seleção e querer me ajudar sem dúvida”, completou.
Depois de comentar sobre a importância de orientar os mais jovens, Bruno falou sobre um nome específico: Endrick, a principal novidade da convocação e atleta mais jovem a ser chamado desde Ronaldo Fenômeno em 1994. “Acho que é um talento enorme que a gente está vendo nascer. Está um pouco tímido, mas é normal quando você vem pela primeira vez. Já conhece alguns jogadores, estamos chamando ele para conversar, trocar uma ideia. Está se sentindo bem aqui e sendo abraçado por todos”.
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