ESPECIAL SELEÇÃO BRASILEIRA: Quem será o novo técnico em busca do hexa?
O sonho da sexta estrela foi adiado novamente após derrota para a Croácia, e a dúvida sobre o comandante paira no ar

São Paulo, SP, 01 (AFI) – A seleção brasileira falhou novamente na missão de conquistar o hexa na Copa do Mundo. Dessa vez a derrota foi uma das que mais doeu no torcedor pela maneira que foi.
Um time que não mostrou 30% do que poderia ter mostrado, mas que achou um gol, e que gol, dos pés da grande estrela do time, Neymar, que recebeu um belo passe de Paquetá, driblou o goleiro e chutou alto para não dar chances ao azar.

Parecia que estava tudo encaminhado para chegarmos na semifinal, 1 a 0 no placar, poucos minutos sobrando no relógio, e uma seleção que sempre foi extremamente segura na defesa.
Mas, após uma sucessão de decisões erradas num contra-ataque faltando apenas quatro minutos para o fim do jogo, tomamos o empate da Croácia. Nos pênaltis, talvez a decisão mais contestada desta copa aconteceu.
Tite escolheu colocar Rodrygo, um jovem de 21 anos, para iniciar as cobranças. E o pior aconteceu, o Rayo desperdiçou a cobrança, não conseguimos recuperar e fomos eliminados novamente nas quartas de final.

O ADEUS DE TITE
Tite, técnico da seleção desde a Copa do Mundo de 2018, já havia dito que esta seria sua última competição frente a seleção, com vitória ou derrota.
Após a triste eliminação, o técnico deu uma entrevista novamente do mesmo jeito que sempre falou. Uma fala totalmente política e sem muita emoção, onde afirmou que estava em paz e que o ciclo enfim se encerrou.
“Derrota dolorida, porém em paz comigo mesmo. Fim de ciclo. Eu já havia colocado há mais de um ano e meio, não sou um cara de duas palavras. Não estava jogando para ganhar e depois fazer drama para ficar, quem me conhece sabe”, afirmou Tite na entrevista pós eliminação.

QUEM SERÁ O NOVO LÍDER EM BUSCA DO HEXA?
A notícia da saída de Tite foi como uma faca de dois gumes, se por um lado muita gente achou bom por conta dele nunca ter convencido realmente na seleção, por outro, a incerteza de quem será o próximo técnico paira no ar.
E o momento no Brasil é de muita preocupação, pois viemos uma época de baixa nos nossos técnico e com estrangeiros simplesmente dominando o cenário nacional.

ABEL FERREIRA
O primeiro nome que surgiu foi inclusive de um estrangeiro. Abel Ferreira, português técnico do Palmeiras, que conseguiu conquistar todas as maiores competições do continente em dois anos. O gajo venceu duas Libertadores, uma Copa do Brasil, um Campeonato Paulista e um Brasileirão em um período de dois anos frente ao Verdão.
Mas, ainda não era o nome que agradava todos os brasileiros por ser um técnico metódico, que prega por uma defesa extremamente bem postada e um time extremamente tático.

CARLO ANCELOTTI
Depois de Abel, veio talvez o grande nome e sonho de muitos brasileiros. Carlo Ancelotti, técnico que já conquistou tudo que um técnico pode conquistar na Europa.
Campeão da Champions League quatro vezes, duas pelo Milan e duas pelo Real Madrid, campeão das cinco grandes ligas da Europa, além de outros títulos.

A expectativa pelo italiano era grande por conta de seu histórico com brasileiros. Ele foi o técnico que extraiu o melhor futebol de vários dos nossos craques, inclusive de Kaká, o último brasileiro melhor do mundo, que foi comandado por Ancelotti na sua passagem pelo Real Madrid.
Mas, o italiano descartou a possibilidade de sair dos Merengues e jogou um banho de agua fria nos brasileiros que estavam já imaginando o “coroa” comandando os garotos.
“Me sinto muito bem no Real Madrid, de verdade. O trabalho do treinador é assim, nunca se sabe quando se vai parar. Mas se for por mim, nunca deixaria o Madrid”, disse Ancelotti.
FERNANDO DINIZ
Fernando Diniz é, talvez, o único nome que agrada a grande maioria dos torcedores brasileiros hoje em dia. Um técnico que tem o jeito brasileiro de jogar entranhado em suas táticas, e que ganha um lugar no coração de quase todos os jogadores que comanda.
Na última temporada, ele conseguiu extrair um ótimo futebol do elenco do Fluminense, que não era visto como favorito antes do início das competições. Ele inclusive, trouxe de volta o brilho de Paulo Henrique Ganso, que estava “adormecido” há algum tempo no futebol.
Porém, o “Dinizismo” ficou distante da seleção após Fernando assinar um novo contrato com o Fluminense, no qual colocou clausulas para dificultar sua ida para a entidade máxima do nosso futebol.

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