Segundona: Confusão por falta de médico habilitado em Tupã e Andradina termina em BO
Partida disputada no estádio Municipal Alonso Carvalho Braga, em Tupã, sábado, pela 6ª rodada, terminou em vitória dos donos da casa
Partida disputada no estádio Municipal Alonso Carvalho Braga, em Tupã, sábado, pela 6ª rodada, terminou em vitória dos donos da casa
Tupã, SP, 14 (AFI) – Uma confusão generalizada pela falta de médicos habilitados na comissão técnica do Andradina marcou a derrota da equipe para o Tupã, por 1 a 0, no estádio Municipal Alonso Carvalho Braga, em Tupã, sábado, pela 6ª rodada da Segundona Paulista. Por conta disso, a partida ficou paralisada por mais de uma hora e um Boletim de Ocorrência precisou ser feito.
Tudo começou aos 31 minutos do primeiro tempo, quando soube-se, através de Willian Brás Pedro, médico da equipe da casa, que o médico do Andradina, Agustin Cervantes Muxart, é cubano e não estaria apto para poder participar de eventos, pois só deveria prestar atendimentos básicos. Assim, os cartolas visitantes passaram a procurar por um outro clínico que pudesse representar o clube.
De acordo com o Regulamento Geral das Competições, nesta edição da Segundona – assim como acontece desde 2016 -, os dois clubes precisam contar com médicos na comissão técnica. Durante muitos anos, existiu um acordo de cavalheiros entre os clubes para que os mandantes cedessem a parte médica durante o jogo.
Em um desdobramento do caso, o presidente do Andradina, Sidinei Giron, acabou prestando Boletim de Ocorrência afirmando ter sido agredido por torcedores do Tupã. Segundo o BO, assim que soube que Agustin estava impossibilitado, pediu ajuda aos cartolas dos donos da casa, solicitando que indicassem um novo médico.
Após a recusa, Giron afirmou que, após demorar para encontrar um substituto, retornou ao seu espaço no estádio para acompanhar o restante da partida. O lugar, porém, seria próximo aos torcedores locais, os quais teriam agredido, ofendido e cuspido no mandatário do Andradina. Por fim, ele ainda acusou os Policiais Militares que estavam presentes de não terem ajudado a separar os ‘brigões’.
O QUE O JUIZ DISSE?
O árbitro da partida, Edson Alves da Silva, relatou o problema com o médico do Andradina em súmula:
“Após ter sido chamado pelo quarto árbitro Sr. Jeferson Silvestrini, paralisei a partida aos 31 minutos, sendo informado que o médico da equipe do Tupã FC Sr. Willian Brás Pedro, questionou o fato de o médico da equipe do Andradina EC, Sr. Agustin Cervantes Muxart, ser estrangeiro (cubano) e só poder prestar atendimentos básicos, não lhe sendo permitido exercer a função em outros tipos de locais ou eventos. Diante do fato e do consentimento do médico do Andradina EC, pois em momento algum o mesmo replicou as informações passadas pelo médico do Tupã FC, resolvemos solicitar a comissão técnica do Andradina EC, que junto à sua diretoria, na pessoa do Sr. Sidinei Giron, RG. 12.365.476-2, providenciasse um outro profissional. O que foi feito e a partida teve seu reinício, sendo o médico da equipe do Andradina EC substituido pela Dra. Vanessa Alencar Martins Cale. Cabe informar que a partida ficou paralisada por 1h e 18min., antes de seu reinício. Informo ainda que antes do início da partida, quando lançávamos as relações nominais, foi apresentado pelo médico da equipe do Andradina EC, o documento com a numeração G011881P, assinado no verso pelo Titular do Programa Mais Médicos, Cabe citar que verificamos em súmula anterior, mais especificamente no jogo entre Talentos 10 x Andradina EC, realizado no dia 15/04, válido pela segunda rodada, que o referido profissional já havia prestado serviços”.
Na área de observações, o árbitro colocou: