Se Guarani e Ituano pautaram pelo equilíbrio; pênalti deu vitória aos bugrinos
Esse confronto entre Guarani e Ituano foi marcado por equilíbrio, com alternância de predomínio.
Na noite friorenta desta sexta-feira, ocasião em que o Estádio Brinco de Ouro recebeu público de 4.657 pagantes.
Campinas, SP, 30 (AFI) – A solidez defensiva do Guarani foi colocada à prova nesta terceira rodada do Campeonato Brasileiro da Série B, e pode-se dizer que teve participação preponderante no terceiro triunfo consecutivo do clube, com vitória por 1 a 0 sobre o Ituano, na noite friorenta desta sexta-feira, ocasião em que o Estádio Brinco de Ouro recebeu público de 4.657 pagantes.
Foi um jogo em que as equipes mostraram nível de igualdade até em oportunidades criadas, três para cada lado, mas o lance que determinou o gol bugrino foi originado de precipitação do zagueiro Carlão, do Ituano, que perdeu o tempo da bola e cometeu pênalti sobre o atacante Bruninho, convertido pelo lateral-direito Diogo Mateus, com chute rasteiro no canto esquerdo, aos 47 minutos do primeiro tempo.
A vitória magra do Guarani refletiu em perda da liderança para o Vitória, no critério saldo de gols.
Ambos chegaram aos nove pontos, com saldo de sete gols para os bugrinos, mas o time baiano chegou a oito ao vencer o Londrina por 2 a 0, também nesta sexta-feira. Esse confronto entre Guarani e Ituano foi marcado por equilíbrio, com alternância de predomínio.
ITUANO ATACA
Se o time de Itu surpreendeu inicialmente ao avançar as linhas e colocar em prática marcação alta, que resultou em maior presença ofensiva, aos pouco o Guarani foi invertendo a situação, tanto que teve a primeira real chance de gol no pé do centroavante Bruno Mendes, que obrigou o goleiro Jefferson Paulino a praticar difícil defesa aos 21 minutos.
TONY SALVA
Se o Ituano quis dar resposta no primeiro minuto do segundo tempo, com o meia Eduardo Person exigindo defesa digna de registro do goleiro bugrino Tony, em lances consecutivos, na sequência, Bruno Mendes teve chances de ampliar a vantagem, mas as desperdiçou.
Primeiro, em contra-ataque, arrancou com a bola e o chute foi na direção de Jefferson Paulino. Depois, quando recebeu passe açucarado do meia-atacante Régis, mas a finalização foi para fora.
Por sinal, um dos raros lampejos de Régis na partida, diferentemente das duas partidas anteriores.
WENDERSON
Depois disso, a partir dos 11 minutos do segundo tempo, foi o Ituano quem teve maior volume ofensivo, e por duas vezes esteve próximo do empate, mas a meta bugrina foi salva. Primeiro, em enfiada de bola de Person, o atacante Paulo Victor finalizou, a bola ia entrando, porém aí apareceu o pé salvador do volante bugrino Wenderson para ceder escanteio.
Depois, com o goleiro Pegorari já em campo, em substituição ao titular Tony, a prática de precisa defesa em finalização do centroavante Quirino. Nas trocas de jogadores, o Ituano manteve o rendimento ofensivo e predominância na chamada segunda bola. No Guarani, aqueles que entraram estiveram em plano inferior aos titulares.
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