Se fosse aquele Guarani, as chances seriam vivas pra ganhar do Vasco

A instabilidade do Vasco é um convite a ser explorado, mas prevalece a incerteza do torcedor bugrino, porque o futebol do time, igualmente, não é confiável.

Nesta semana, pela Série B, o Guarani pega o Vasco no Rio de Janeiro, enquanto a Ponte Preta vai receber o Bahia, no Majestoso

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Torcida do Bahia lotou a Fonte Nova. Foto: ECB - Flickr

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Campinas, SP, 28 (AFI) – A suposta folga dos treinadores Mozart Santos e Hélio dos Anjos, de Guarani e Ponte Preta respectivamente, na tarde deste domingo, foi trocada pelo acompanhamento da partida em que o Bahia derrotou o Vasco por 2 a 1, no Estádio Fonte Nova em Salvador (BA), presenciada pelo público recorde da temporada, de 48.100 espectadores. E que fechou a 26.ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.

Sobre aquilo que provavelmente Dos Anjos tenha visto para os devidos cuidados, quando a Ponte Preta recepcionar o Bahia quarta-feira, analiso na postagem desta segunda-feira, embora o espaço esteja livre para quem assistiu à partida antecipar o comentário.

Por ora, cabe citar a oportunidade de ouro propiciada ao Guarani para engatar nova vitória, agora diante do Vasco, também na quarta-feira, no Rio de Janeiro, no Estádio São Januário.

Oportunidade está aí, mas quais as credenciais do Guarani para se impor no campo do adversário?

A instabilidade do Vasco é um convite a ser explorado, mas prevalece a incerteza do torcedor bugrino, porque o futebol do time, igualmente, não é confiável.


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Bahia virou em cima do Vasco. Foto: Oficial ECB

VASCO DECEPCIONANTE

A cara do time do Vasco na derrota para o Bahia por 2 a 1 foi decepcionante para o seu torcedor.

Prova disso foi o time ter chutado apenas uma bola em direção ao gol adversário, e ainda assim para fora, através do volante Andrey.

E o gol?

Após cobrança de escanteio, a cabeça de Bruno Tubarão não tinha a direção do gol, mas a bola tocou no peito de Ricardo Goulart, do Bahia, portanto gol contra.

Claro que cada jogo tem a sua história, mas o Vasco deste domingo foi um time acovardado, fixando apenas um atacante, caso de Alex Teixeira, mais adiantado.

Por sinal, ele é bom jogador.

LIGAÇÃO DIRETA

A morosidade da diretoria do clube na contratação de um treinador implica na continuidade do fraquíssimo interino Emílio Faro, que sequer consegue compactar o time.

Daquele Vasco que valorizava saída de bola da defesa, o que se vê hoje é ligação direta, chutão para o lado que o nariz do atleta esteja virado.

Evidente que como mandante diante do Guarani, a tendência natural é que o time vascaíno se caracterize com linhas mais adiantadas e aí ‘mora’ a imprevisibilidade.

Da mesma forma que também pode explorar a instabilidade da defensiva bugrina, pode abrir corredor para ser surpreendido nos contra-ataques.

Será que contra o Guarani o interino Faro vai manter a teimosia de deixar na reserva o veloz Figueiredo?

Estivesse o Guarani em condições de se impor na partida, poderia explorar o lado direito da defensiva vascaína, pela deficiência na marcação do lateral Matheus Ribeiro, com situação arruinada quando o instável zagueiro Quintero sai para a cobertura.

Da cabeça de Mozart, que ainda encontra vaga no time para o meia Isaac, que pouco acrescenta, é difícil imaginar como vai preparar o seu time para este jogo.

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