Se a Ponte Preta pegar aquele Ituano de Tombos pode dar 'samba'

Impossível que seja aquele Ituano acovardado, que perdeu para o Tombense por 2 a 1, na noite de sábado, em Tombos (MG).

Se hipoteticamente a Ponte encontrar o mesmo Ituano de sábado, a sua chance de reabilitação seria considerável. Cada jogo, tem uma história

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Foto: Fernando Roberto / Ituano

Campinas, SP, 5 (AFI) – Postagem dupla neste domingo. Abaixo busco outro ângulo para registro do empate sem gols de Palmeiras e Atlético Mineiro. Aqui, o assunto é relacionado à Ponte Preta.

Terça-feira que vem tem mais Ponte Preta. E qual Ituano ela vai encontrar na cidade de Itu?


Impossível que seja aquele Ituano acovardado, que perdeu para o Tombense por 2 a 1, na noite de sábado, em Tombos (MG).

Nos atemos ao bordão de um filósofo de botequim em que ‘cada jogo tem a sua história’.

Se hipoteticamente a Ponte encontrar o mesmo Ituano de sábado, a sua chance de reabilitação seria considerável.

No entanto, o treinador do Ituano, Mazola Júnior, não deve repetir aquela paúra de colocar seu time atrás e optar apenas pelo contra-ataque.

Avisem ao Mazola Júnior que jogar em Tombos (MG), com poucas dezenas de pagantes, em nada se assemelha a jogos na condição de visitante.

Logo, o mínimo que se esperava era que o Ituano medisse força de igual por igual.

O QUE EXPLORAR?

Convencionando-se que agora o Ituano vai se encorajar e sair pro jogo, então restaria a pergunta inevitável: o que se esperar da Ponte Preta?

Desde que o seu compartimento defensivo esteja bem ajustado e evite atalhos a serem explorados pelo time mandante, há sim como explorar vulnerabilidade do Ituano.

Onde?

Reveja o segundo gol do Tombense e certifique que o atacante Cleiton ganhou facilmente na velocidade do zagueiro Léo Santos, do Ituano, finalizou, e a bola se ofereceu para o também atacante Ciel apenas empurrar pra rede.

DANILO GOMES

Considerando-se que o Ituano vai sair pro jogo, espaços serão oferecidos em sua defensiva.

Recomendável, no caso, é que o treinador Hélio dos Santos, da Ponte Preta, dê uma calibrada no homem encarregado do passe para o atacante Danilo Gomes, não na beirada do campo, e sim por dentro, pela meia direita, justamente para provocar o enfrentamento de mano de seu atleta com o zagueiro Léo Santos.

Claro que este é apenas um dos desenhos que o treinador pontepretano pode colocar em prática.

Todavia, convenhamos que, se bem ensaiado, seria um indicador recomendável.

Em última análise, Danilo poderia sofrer falta nas proximidades da área, e aí passou da hora de se preparar o cobrador, para se tirar proveito deste expediente.

VIDRAÇA

Podem argumentar que não é atribuição do crítico dar palpites sobre aquilo que treinadores devem fazer, até porque são bem remunerados para a função.

Discordo.

Compete ao receptor da mensagem refleti-la, assimilá-la ou descartá-la.

Diferentemente de incontáveis aproveitadores que fazem os personagens de vidraça, neste espaço a crítica geralmente é seguida de alternativas que possam ser viáveis.

DOIS TOQUES

Público pagante, veja o contraste: Bahia e Criciúma com 32.811 pagantes; Guarani e Vila Nova contou com 1.785.

Sampaio Corrêa: logística de viagem complicadíssima. Tempo de voo de São Luís (MA) a São Paulo gira de três horas e meia a quatro horas e quarenta. Acrescente mais 403 quilômetros de voo rasteiro até Novo Horizonte. Depois, nova ginástica em rodovias para o jogo em Criciúma, na terça-feira. Treinar pra que?

Nove jogadores: exatamente esse foi o número de jogadores com passagens por Guarani e Ponte Preta que estiveram em campo no duelo entre Operário x Cruzeiro: Arnaldo, Thales, Felipe Saraiva, Ricardinho, Silvinho, Paulo Sérgio, Bidu, Rafael Santos e Neto Moura.

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