São Paulo vive impasse para ativar cláusulas de compra de Ruan e Marcos Antônio
Mesmo que os jogadores alcançassem as metas, o alto valor das negociações torna a permanência improvável.

São Paulo, SP, 25, (AFI) – O São Paulo dificilmente exercerá as cláusulas de compra do zagueiro Ruan e do volante Marcos Antônio, que foram contratados por empréstimo e têm metas de jogos para obrigar o clube a adquiri-los em definitivo. Com contratos até junho, ambos estão longe de atingir esses gatilhos, e suas permanências dependerão de novas negociações.
METAS DISTANTES
Ruan, emprestado pelo Sassuolo, precisa atuar em 25 jogos com pelo menos 45 minutos em cada para que o São Paulo tenha que pagar cerca de R$ 27 milhões por sua compra. Até agora, ele participou de 13 partidas, 11 delas cumprindo esse critério. Com 20 jogos programados até o fim de junho, ele ainda teria chances de atingir a meta, mas não tem sido peça-chave no esquema do técnico Luís Zubeldía. Além disso, sofreu uma lesão muscular que prejudicou sua sequência.
Já Marcos Antônio precisa ter jogado pelo menos 45 minutos em metade das partidas do São Paulo durante seu empréstimo. A meta é de 30 jogos, mas, até o momento, ele soma apenas 15. O volante chegou a ganhar minutos recentemente, quando Zubeldía utilizou um esquema com três zagueiros, mas perdeu espaço e ficou no banco no clássico contra o Palmeiras.
CENÁRIO FINANCEIRO
Mesmo que os jogadores alcançassem as metas, o alto valor das negociações torna a permanência improvável. O São Paulo enfrenta dificuldades financeiras e, até agora, só contratou reforços sem custos de transferência. Com a proximidade do fim dos contratos, o clube terá que decidir se tenta renegociar com os clubes de origem ou busca alternativas no mercado.
Além de Ruan e Marcos Antônio, o lateral-esquerdo Enzo Dias também está emprestado ao Tricolor, mas seu vínculo vai até o fim de 2025. Enquanto isso, os dois primeiros terão seus destinos definidos nos próximos meses.