São Paulo se reapresenta após queda no Paulistão já mirando estreia e revanche na Libertadores
O questionado técnico Thiago Carpini não quer perder tempo e mesmo com o elenco bastante esburacado
O torneio continental virou a principal prioridade do time na temporada
São Paulo, SP, 20 – O São Paulo se reapresentou nesta quarta-feira, após dois dias de folga para amenizar a dor da eliminação nas quartas de final do Campeonato Paulista, nos pênaltis, diante do Novorizontino, e já trabalhou forte mirando a estreia na Copa Libertadores, a prioridade no ano, que ocorre em duas semanas contra um rival argentino de má lembrança.
O questionado técnico Thiago Carpini não quer perder tempo e mesmo com o elenco bastante esburacado, já trabalho visando o jogo com o Talleres, dia 4 de abril, às 21 horas, no estádio Mario Kempes, em Córdoba, na Argentina.
Desfalcado dos convocados Rafael e Pablo Maia (servindo o Brasil), Arboleda (com o Equador), James Rodríguez (com a Colômbia), Ferraresi (Venezuela) e Bobadilla (Paraguai), além do argentino Calleri, machucado, o treinador montou equipes com menos jogadores e fez atividades em campo reduzido.
ELIMINAÇÃO
Depois de mais uma vez pecar nas finalizações contra o bom time do Novorizontino, Carpini voltou ma insistir em trocas de bolas rápidas e finalizações precisas. Foram diversos gols anotados no treinamento, debaixo de forte sol que castigou a capital nesta quarta.
Com olhares atentos e bastante cobrança, Carpini orientou seus jogadores para capricharem nos passes de primeira. E comemorava os gols como se fosse em jogo valendo. Ele sabe que não terá muitas oportunidades na visita aos argentinos e quer precisão e bom rendimento para largar na Libertadores com três pontos.
REENCONTRO
Reencontrar o Talleres traz um gosto de revanche ao São Paulo. Na edição de 2019, pela segunda rodada da fase eliminatória, o time acabou eliminado sem anotar nenhum gol diante dos argentinos. Perdeu em Córdoba por 2 a 0 e ficou no 0 a 0 em casa. A ordem é “aprender” a marcar gols diante dos adversários com os quais podem brigar pela liderança, em uma chave que ainda tem o chileno Cobresal, que atua na altitude do deserto de Atacama, e o Barcelona de Guayaquil, do Equador.