São Paulo celebra 31 anos do título Mundial de 1993; Relembre!
O São Paulo Futebol Clube sagrou-se bicampeão mundial de clubes no dia 12 de dezembro de 1993
O São Paulo já era um time campeão do mundo, afinal, um ano antes, vencera o temido Barcelona por 2 a 1
São Paulo, SP, 12 (AFI) – Antes da bola rolar, no dia 12 de dezembro de 1993, o São Paulo já era um time campeão do mundo, afinal, um ano antes, vencera o temido Barcelona por 2 a 1, de virada e conquistara o título. Para defender a coroa, o Tricolor teve que se tornar bicampeão da Copa Libertadores (com a maior goleada até hoje já realizada em finais desse torneio, 5 a 1 sobre a Universidad Católica) e viajar mais uma vez para o Japão, onde nessa oportunidade enfrentaria o poderoso Milan.
Talvez muitos não acreditassem que o São Paulo poderia derrotar dois esquadrões do futebol no torneio mais importante disputado entre clubes. Certamente somente aqueles que não conheciam o trabalho de Telê Santana e a categoria e dedicação de jogadores como Zetti, Cerezo, Leonardo e Palhinha, dentre outros.
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TRICOLOR NA FRENTE
Com a bola rolando ficou claro que o time são-paulino não se intimidou, apesar dos sustos e lampejos milanistas na área de defesa brasileira, quando chegaram a acertar o travessão aos 13 minutos da primeira etapa.
Sem nervosismo, o Tricolor tocou bem a bola. Não com o intuito de desperdiçar tempo: cada toque visava encontrar o companheiro melhor posicionado – e este nunca estava parado! Todos os jogadores buscavam o lance, fornecendo opção de jogo a quem detinha brevemente a bola, pois, caso não quisessem ouvir um berro do Telê, teriam que passá-la em no máximo dois toques.
E foi assim que nasceu o primeiro gol são-paulino, marcado por Palhinha: Sem que nenhum adversário sequer tocasse na bola.
TRICOLOR BICAMPEÃO!
No segundo tempo, a equipe italiana partiu para cima logo de cara, a fim de não perder o controle do jogo e, aos três minutos, empatou com Massaro, depois de jogada que começou com uma cobrança de lateral e de um balão lançado para o atacante do Milan.
Ao Tricolor coube manter o mesmo esquema ofensivo e dinâmico que desestabilizava o time de Milão – que não via a cor da bola. Desta maneira, o São Paulo voltou a ficar à frente no placar, agora com Cerezo, E, novamente, os rubro-negros não conseguiram interferir na jogada.
Todavia, a esquadra adversária além de possuir ótima técnica, também era persistente. O desgaste dos tricolores, que correram a 100% em praticamente toda a partida, começou a pesar nos minutos finais. Aos 35 minutos, o Milan empatou novamente, desta vez com Papin em jogada área ensaiada.
Quando tudo parecia indicar a prorrogação da decisão, em 30 minutos a mais de um jogo em que os são-paulinos já tinham empenhado todas as forças, o destino se fez presente no lance mais crucial do confronto, selando a história para sempre: Müller, de calcanhar, magistralmente (para o azar do goleiro Rossi) definiu a vitória são-paulina aos 41 minutos.
Sem haver tempo para mais nada, todos os presentes no Estádio Nacional de Tóquio sabiam que o Campeão não perderia ali a coroa. O São Paulo Futebol Clube sagrou-se bicampeão mundial de clubes!
FICHA TÉCNICA
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Fase:
- Final
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Rodada:
- Única
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Data:
- 12/12/1993
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Horário:
- 00:00
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Árbitro:
- Joël Quinou (França)
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Assistentes:
- Park Hae Yong (Coréia do Sul) e Yamaguchi Morihisa (Japão)
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GOLS:
- Milan: Massaro – 3’2T, Papin – 35’2T
- São Paulo: Palhinha – 19’1T, Toninho Cerezo – 14’2T, Müller – 41’2T
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Público:
- 52.275 pagantes
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Estádio:
- Estádio Nacional de Tóquio
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Local:
- Tokyo (Japão)
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Milan
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Rossi;
Panucci, Baresi, Costacurta e Maldini;
Albertini (Orlando), Desailly e Donadoni;
Massaro, Papin e Raducioiu (Tassotti). - Técnico: Fabio Capello
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São Paulo
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Zetti;
Cafu, Válber, Ronaldão e André Luiz;
Doriva, Dinho, Toninho Cerezo e Leonardo;
Palhinha (Juninho) e Müller. - Técnico: Telê Santana
