Mas ainda está tudo aberto para o jogo da volta no próximo domingo, no Allianz Parque, estádio do Palmeiras. A vantagem é importante.
Foi uma vitória incontestável do Santos, apesar de ter sofrido pressão do Palmeiras a partir da segunda metade do segundo tempo
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 31 (AFI) – Tinha que ser o Santos para quebrar uma invencibilidade de 20 partidas do Palmeiras, na vitória por 1 a 0, na noite deste domingo, no Estádio da Vila Belmiro.
Como é uma final de Paulistão de 180 minutos, além dos acréscimos, ainda está tudo aberto para o jogo da volta no próximo domingo, no Allianz Parque, estádio do Palmeiras.
Foi uma vitória incontestável do Santos, apesar de ter sofrido pressão do Palmeiras a partir da segunda metade do segundo tempo.
Como a boleirada santista se entrega demais em campo, o desgaste torna-se inevitável no transcorrer da partida.
E com o agravante de nesta partida todas as suas substituições significaram perda de produção.
O atacante Morelos, que entrou no lugar de Julio Furch, jogou mal. Provocou contra-ataques ao adversário na maioria das vezes que pegou na bola.
Os volantes João Schmidt e Diego Pituca já não mantiveram a mesma pegada.
O atacante de beirada Guilherme, um tormento aos defensores do Palmeiras, depois sentiu cansaço e disso se aproveitaram os seus marcadores para desafogo.
Isso mostra que o Santos de fato conta com uma equipe ajustada e qualificada, mas com brutal queda de rendimento nas trocas de jogadores.
PALMEIRAS FICA DEVENDO
O primeiro tempo do Palmeiras foi basicamente uma repetição daquilo ocorrido em sua penúltima partida, diante do Novorizontino: sem criatividade no ataque e permitindo maior volume de jogo ao Santos. Este voltou, após o intervalo, com a mesma intensidade, principalmente através de jogadas de seu atacante Guilherme, que driblou o lateral Marcos Rocha e cruzou na cabeça do atacante Otero, livre de marcação, para testada indefensável ao goleiro Weverton do Palmeiras, logo no início do segundo tempo.
PALMEIRAS ACORDA
Em desvantagem, o Palmeiras ‘acordou’ na partida e passou a pressionar, sem que isso resultasse em oportunidades reais de gols, tanto que o Santos correu risco quando a bola bateu no corpo do santista Felipe Jonatan e quase traiu o goleiro João Paulo.
As trocas do Palmeiras foram mais objetivas.
Se os seus atacantes Endrick e Flaco López não produziram o suficiente, Lázaro e Rony, respectivamente os substitutos, se movimentaram mais.
Também pesou para produção aquém do esperado do Palmeiras a atuação discretíssima do meia Rafael Veiga.
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