Sampaio Corrêa, com menor investimento, suplanta o Guarani
Time maranhense é aquele que paga menos entre clubes da Série B
Sampaio Corrêa, com menor investimento, suplanta o Guarani
Em sua coluna no portal UOL, o jornalista Mauro Cezar Pereira assinala que a folha salarial do elenco do Sampaio Corrêa é a mais modesta entre os clubes que integram a Série B do Campeonato Brasileiro.
Levantamento foi feito com base em contratos dos atletas através da CLT (Consolidação de Leis Trabalhistas), e cita que o custo atinge R$ 60 mil.
Claro que esse valor pode ser multiplicado por cerca de seis vezes, considerando-se direito de imagem e premiação, projetando-se, portanto, gasto em torno de R$ 360 mil mensais, que representa reajuste de 60% em relação ao investido ano passado, quando a equipe integrava à Série C do Brasileiro.
Com o atual investimento, e ao atingir 24 pontos, o Sampaio Corrêa supera o Guarani na classificação.
E sabem aonde o time maranhense foi buscar jogadores para composição de seu elenco?
Uberlândia, Madureira, Remo, São Bento, Portuguesa (RJ) e Patrocinense, entre outros.
DOIS JOGOS ATRASADOS
Considerando-se que o Sampaio Corrêa tem dois jogos atrasados em relação aos demais – Brasil de Pelotas e Náutico -, são reais as chances de se aproximar do pelotão de cima na pontuação caso conquiste vitórias, e confirme o favoritismo diante o fraco Oeste na tarde deste sábado, em Barueri, na complementação de turno.
E no histórico de 16 jogos, o time do Maranhão venceu o Cruzeiro por 2 a 1 e outros dois clubes do G4: Cuiabá (3 a 0) e América Mineiro (1 a 0).
TREINADOR CONDÉ
A confiança que a diretoria do clube depositou no treinador Léo Condé foi preponderante. Ele foi prestigiado após três derrotas consecutivas na largada da competição, para, na sequência, colocar em prática a sua filosofia e extrair resultados satisfatórios.
Condé, mineiro de 42 anos de idade, onze anos de estrada, já treinou clubes do interior paulista como São Bento, Bragantino e Botafogo, e apenas agora o trabalho dele começa a ser observado por extrair ao máximo de um elenco limitado, porém que conta com o hábil meia Marcinho.
A planificação no Sampaio Corrêa, que consegue multiplicação com pouco, coloca em xeque departamentos de futebol de Ponte Preta e Guarani pelos erros em contratações de jogadores, que recebem salários acima da realidade.