RUMO A DOHA, por Vicente Datolli
Menos de um mês para a bola rolar no Catar
Nossa viagem rumo a Doha se aproxima do fim.
Nossa viagem rumo a Doha se aproxima do fim.
Menos de um mês para a bola rolar no Qatar.
O treinador da seleção brasileira já enviou à Fifa a relação de 55 jogadores. Fez questão de dizer que incluiu nomes que não havia chamado até então.
Quem seriam? Difícil dizer.
Em mais uns 15 dias deverá divulgar os 26 que viajarão para o Qatar, via Turim (a seleção realizará uma pequena etapa de treinamentos na Itália).
Neste momento, tanto a comissão técnica, quanto os jogadores, rezam para que não aconteçam contusões.
Emociono-me quando vejo, por exemplo, a reação de um Richarlisson após deixar o campo machucado. Ele é um daqueles que têm “espírito de seleção”, que troca uma folga por mais uma bateria de treinamentos se isso o aproximar da convocação.
Felizmente sua inatividade não irá superar duas semanas – uma já se foi.
Enquanto isso, porém, vamos lendo e ouvindo notícias que, apesar de relacionadas à seleção, em nada se relacionam com o Mundial.
O treinador diz que, ganhando ou perdendo, não irá a Brasília.
O camisa 10 fecha com um candidato afirmando que ele representa os seus ideais de vida – isso pouco depois de afirmar que assina o que o pai lhe põe na frente, sem ler ou questionar.
Nos rivais, vemos jogadores contundidos se despedindo do Mundial. E isso dói, muito, estejam certos.
Os organizadores avisam para que os torcedores não levem bebidas alcoólicas e respeitem os hábitos locais – sinceramente acho este aviso desnecessário, afinal de contas, a casa é deles.
Entendo esse “cuidado” apenas como uma forma de ninguém poder dizer, depois, que não sabia.
A Fifa, politicamente correta, garante que bandeiras do arco-íris (favoráveis ao movimento LGBTQIA+) poderão tremular. Será mesmo?
Já vi memes nas chamadas redes sociais em que aparecem moças sensualmente trajadas em Mundiais anteriores e a perspectiva desta Copa que começa em menos de um mês.
Muita diferença, mesmo.
Os favoritos parecem ser os de sempre… Brasil, Argentina, França, Alemanha, Espanha…
E o Qatar? Será que os donos da casa vão conseguir superar a primeira fase? Não custa lembrar que, até o momento, cerca de 33% dos ingressos disponíveis estão nas mãos dos residentes do país organizador. Convém lembrar, também, no entanto, que boa parte dos residentes é de imigrantes de outros países.
Vai ser um Mundial interessante, estejam certos. Para ficar ainda melhor, resta torcermos para que a seleção brasileira antecipe o Natal com um título.
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