RUMO A DOHA, por Vicente Datolli
Brasil fará amistosos contra Gana e Tunísia
Sexta-feira tem seleção brasileira em campo.
Seleção masculina, é importante frisar.
Seleção que a partir dos últimos dias de novembro estará lutando pelo hexacampeonato em Doha, no Qatar, enfrentando, na primeira fase, Camarões, Sérvia e Suíça.
Seleção que é a única que participou de todos os Mundiais, desde 1930, no Uruguai.
E qual a razão de toda essa introdução?
Simples…
Para regozijo de vários divulgadores de informação que vivem falando sobre o calendário do futebol brasileiro, não teremos jogos do Campeonato Brasileiro – aliás, a justificativa (penso eu) para Tite ter chamado Pedro e Everton Ribeiro, por exemplo, sem maiores queixas do Flamengo (só que não, como diriam os mais jovens).
Para que não digam que é uma data Fifa perfeita, haverá, sim, uma partida do Brasileiro da Série A, entre São Paulo e Avaí, abrindo a 28ª rodada – isso, claro, porque o tricolor paulista disputará brevemente a final da Copa Sul-Americana, contra o Independiente del Valle, em Córdoba, na Argentina.
Estou falando muito de clubes, sem falar da Copa, não é mesmo?
Impressão.
Este jogo contra Gana, em Le Havre, na França, é a penúltima oportunidade de algum jogador mostrar-se para tentar carimbar seu passaporte rumo à Doha.
Diria que é a última, na verdade, afinal, ninguém mais poderá ser chamado para o jogo de terça-feira, contra a Tunísia, em Paris. Por falar nesta partida, na terça-feira teremos o segundo jogo da rodada do Brasileiro, entre Santos e Athletico Paranaense – todos os demais, só depois de quarta-feira.
Última chance…
De acordo com o próprio treinador da seleção, a lista está quase fechada.
Nestes dias, ouvimos o treinador do Palmeiras dizer que um de seus jogadores “perdeu tempo” ao ser convocado para alguns amistosos. Sem falar muito mais, deu a entender que Danilo mudou seu jeito de ser desde que foi convocado. E quase certamente não estará no grupo de 26 que irá ao Qatar.
Talvez faça parte do listão de 55, nada mais.
Para o torcedor, fica a impressão que não houve a prometida renovação se levarmos em conta o grupo que não deixou saudades desde a eliminação diante da Bélgica na Copa da Rússia em 2018.
Sim, vieram algumas novidades, mas poucas. E certamente o processo de renovação para 2026, no Mundial dos Estados Unidos/México/Canadá precisará ser muito mais intenso.
Só que isso é conversa para mais adiante.
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