Roberto Natel vence Marco Aurélio Cunha e disputará presidência do São Paulo
O pleito para escolher o sucesso de Carlos Augusto de Barros Silva, o Leco, será em dezembro deste ano
O pleito para escolher o sucesso de Carlos Augusto de Barros Silva, o Leco, será em dezembro deste ano
São Paulo, SP, 15 – A oposição do São Paulo definiu que Roberto Natel será o candidato nas eleições presidenciais do clube contra o ex-diretor de marketing Julio Casares, da chapa “Juntos pelo São Paulo”. Ele venceu neste sábado a disputa contra Marco Aurélio Cunha em segundo turno. O pleito para escolher o sucesso de Carlos Augusto de Barros Silva, o Leco, será em dezembro deste ano.
VITÓRIA
Atual vice-presidente e rompido com Leco desde 2018, Natel derrotou Marco Aurélio Cunha em votação online e secreta realizada pelos conselheiros da oposição do clube neste sábado. Ele teve 60 votos, contra 39 do concorrente, e ainda houve uma abstenção.
“Agradeço ao MAC, um homem forte no São Paulo Futebol Clube. Espero que o MAC esteja comigo lá na frente, quero conversar com você, para juntos a gente fazer o são-paulino voltar a sorrir”, declarou Natel, da chapa “Resgate Tricolor”.
OUTRO LADO
Marco Aurélio Cunha disse que a eleição entre os conselheiros da oposição foi “absolutamente correta”, mas lamentou o resultado. “Fico triste porque não vou poder ajudar o São Paulo como eu gostaria”, afirmou o dirigente, que dará seu apoio a Natel no pleito contra Casares.
“Desejo o melhor para o São Paulo porque estamos em uma situação realmente bastante difícil. Larguei tudo o que tinha para essa missão. Não consegui, mas continuou pensando no clube”, completou MAC. Ele deixou no início de junho o cargo de coordenador das seleções brasileiras femininas na Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para tentar ser presidente.
ELEIÇÕES
Marcada para dezembro, a eleição para definir o presidente do São Paulo é restrita apenas a conselheiros. Hoje, o Conselho Deliberativo do clube possui 224 cadeiras preenchidas das 240 no total. Os 16 lugares vazios pertencem a conselheiros vitalícios que morreram ou abriram mão das vagas para seguir com cargos remunerados na gestão.