Richarlison quebra maldição e Brasil volta a ter gols de camisa 9 em Copas

O centroavante do Tottenham, com seus dois gols no Lusail, deixou Neymar para trás e se tornou o artilheiro da seleção brasileira

Pisar no gramado de um estádio de Copa do Mundo já era uma realização de um sonho para Richarlison

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Richarlison pela Seleção (Foto: Divulgação/CBF)

Campinas, SP, 24 – Pisar no gramado de um estádio de Copa do Mundo já era uma realização de um sonho para Richarlison. Marcar dois gols, então, é muito mais do que sonhava o capixaba de 25 anos, natural da pequena Nova Venécia. Carismático e quase sempre de bom humor, o atacante retribuiu com gols a confiança de Tite e provou que foi acertada a escolha do técnico em lhe dar a tão simbólica e importante camisa 9 do Brasil.

O “Pombo”, como é carinhosamente apelidado, quebrou uma espécie de maldição da camisa 9 da seleção brasileira ao marcar os dois gols do triunfo sobre a Sérvia na estreia do Mundial. Eram nove jogos em que um centroavante com o número tão tradicional nas costas não marcava pelo time pentacampeão.

Brasil Richarlison
Richarlison brilha na estreia do Brasil (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

MALDIÇÃO COM GABRIEL JESUS
Fred havia sido o último camisa 9 a marcar na vitória por 3 a 1 sobre Camarões na Copa de 2014, no Brasil. Ele passou em branco nas partidas seguintes. Gabriel Jesus foi menos efetivo ainda e deixou o Mundial da Rússia sem balançar as redes uma vez sequer. O primeiro foi chamado de “cone”, e o segundo virou Gabriel “Jejum”.

RICHARLISON COM A 9

Richarlison não é o mais técnico dos centroavantes, mas compensa no esforço e no faro de goleador. Além disso, quando veste a amarelinha parece se transformar. Ele mesmo disse considerar jogar melhor pela seleção do que nos clubes em que passou, incluindo o Tottenham, sua atual equipe.

O centroavante do Tottenham, com seus dois gols no Lusail, deixou Neymar para trás e se tornou o artilheiro da seleção brasileira no ciclo que termina na Copa do Catar. Agora são 19 bolas na rede em 39 partidas que lhe renderam prestígio com Tite e a convocação para participar de seu primeiro Mundial na carreira.

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