Reunidos em símbolo mexicano, torcedores vivem momentos de alegrias e angústia
Havia um clima de ressaca cívica e certa desconfiança com relação à seleção comandada por Juan Carlos Osório
Havia um clima de ressaca cívica e certa desconfiança com relação à seleção comandada por Juan Carlos Osório
Campinas, SP, 02 – O Zócalo, coração da capital mexicana, começou a encher lentamente nesta segunda-feira. A noite anterior havia sido longa, após as celebrações pela vitória do candidato esquerdista Andrés Manuel López Obrador, eleito presidente do México.
Havia um clima de ressaca cívica e certa desconfiança com relação à seleção comandada por Juan Carlos Osório. “Eu já me agarrei ao meu terço, porque de hoje o México não passa”, disse Juan “Checho” Marquez, enquanto esquentava um pedaço de pizza em uma van.
No entanto, à medida que o tempo passava e a seleção dominava o jogo – pelo menos na visão dos comentaristas da emissora mexicana -, e as pessoas passaram a acreditar em um milagre.
Os mexicanos vibravam especialmente com as defesas de Ochoa e com os desarmes de Carlos Salcedo, “el Titán” – os mexicanos se referem aos jogadores pelo apelido -, a ponto de ser difícil saber quem toca na bola.
No fim, Ochoa não operou todos os milagres e o desânimo foi tomando conta da multidão. Depois do segundo gol brasileiro, lentamente, assim como chegaram, os mexicanos foram deixando o Zócalo.