Resultados ruins e troca de técnicos agitam Série A-1

Campinas, SP, 19 (AFI) – A cada rodada que passa, o Campeonato Paulista “perde” mais um técnico. Tanto é que a média de uma demissão por rodada estava se mantendo. Essa média foi por água abaixo nesta segunda-feira, quando dois técnicos caíram, e o 10º técnico foi dispensado. O América trocou Márcio Bittencourt por Heriberto da Cunha.
O Santo André, até agora, é o único clube que trocou duas vezes de treinador. Ruy Scarpino começou o torneio no comando e foi substituído por Luiz Carlos Ferreira. Ferreirão estreou no empate por 1 a 1 com o São Paulo. Depois empatou outra e perdeu três vezes. Após cinco jogos, o treinador não conseguiu sair da lanterna e foi demitido nesta segunda-feira. Leandro campos chega para tentar tirar o Ramalhão do rebaixamento.
Abriu a porteira
O primeiro técnico a deixar o comando de um clube foi Marcelo Vilar. O Barueri, clube que Vilar dirigia, começou a competição como sensação, mas decepcionou desde o começo. A seqüência de maus resultados fez o clube da capital, caçula na Série A-1, colocar Sérgio Soares no lugar de Vilar.
Depois de Vilar, muitos outros vieram logo atrás. Wanderley Paiva teve sua saída anunciada da Ponte Preta logo depois. Nelsinho Baptista assumiu o comando da Macaca, e melhorou um pouco a situação do clube campineiro. Zé Teodoro foi o próximo a perder o emprego no Rio Branco. Foi substituído por Ruy Scarpino demitido pouco antes pelo Santo André.
Depois, houve outras mudanças. Márcio Araújo no lugar de Paulo Roberto (Rio Claro); Jair Picerni no lugar de Nenê Belarmino (Sertãozinho); Lori Sandri na vaga de Roberto Cavalo (Marília); Toninho Cecílio no lugar de Carlos Rabelo (Guaratinguetá). A última troca aconteceu no América: sai Márcio Bittencourt, entra Heriberto da Cunha.
E, ao ver o grande número de trocas, percebe-se que isso não influi muito nos resultados. Pois, dos times que trocaram de treinador, o melhor colocado é o Marília, em 10º lugar, sete pontos atrás do quarto na tabela, o São Caetano. Outro ponto importante é que os últimos seis colocados já trocaram de treinador pelo menos uma vez. Resta saber se isso vai adiantar.