Rendimento da Ponte Preta melhora, mas ela ainda falha na pontaria ​

Com chances de gols desperdiçadas, time pontepretano apenas empata com Coritiba ​

Rendimento da Ponte Preta melhora, mas ainda falha muito na pontaria ​

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Veja na coluna Informacão vídeo em que rapaz devora lanche sem dar um pedacinho sequer para o seu cão, que fica apenas olhando.

Ex-volante Capitão é enfocado no áudio Memórias do Futebol e em Cadê Você, pois também atuou no Guarani.

Sejamos justos: considerando-se as suas naturais limitações, a Ponte Preta realizou uma das melhores partidas neste segundo turno de Campeonato Brasileiro. Faltou-lhe novamente melhor pontaria para trazer do Paraná a vitória. Assim, teve que se contentar com o empate por 1 a 1, em partida realizada na noite deste domingo no Estádio Couto Pereira.

Baptista armou bem Ponte na marcação

Baptista armou bem Ponte na marcação

Convenhamos que desta vez o treinador pontepretano Eduardo Baptista organizou bem a sua equipe, de forma a se estruturar com forte malha de marcação no meio de campo e cuidados especiais para minimizar riscos que o adversário impõe pelos lados do campo.

Acertadíssima a estratégia de fixar o atacante Lucca pelo lado direito. Além do aceitável rendimento do jogador até metade do segundo tempo, enquanto teve pernas, inibiu os naturais avanços do lateral-esquerdo Carleto, quebrando, assim, um dos pontos fortes da equipe coritibana.

CHANCE DE CADA LADO

Como o Coritiba encontrava dificuldades de penetração durante o primeiro tempo, adotou a estratégia de alongar a bola, facilitando o trabalho de destruição dos pontepretanos.

Assim, naquele período, restou ao Coritiba apenas um lampejo do atacante Henrique Almeida, que só não resultou em gol, após o cruzamento, porque Rildo chegou atrasado.

O mesmo Rildo errou em recuo de bola, presenteou Léo Gamalho que avançou, mas foi travado na finalização.

KLEBER GLADIADOR

Na tentativa de dinamizar o meio de campo coritibano que não conseguia trabalhar a bola, acertadamente o treinador Marcelo Oliveira optou pela entrada do atacante Kleber para buscar jogo e prender a bola, no lugar do volante Jonas, um botinudo que estava ‘amarelado’.

Assim, as jogadas ofensivas dos paranaenses passaram a ter mais fluência, mas eles esbarravam na aceitável postura do miolo de zaga pontepretana, que, por capricho, foi castigado na única falha, com o gol do adversário aos 20 minutos do segundo tempo.

Na tentativa de desarme, o zagueiro Yago chutou a bola no pé do meia Yan, sem chances de defesa para o goleiro Aranha.

Por sorte a Ponte havia feito o seu gol um minuto antes em cabeçada do centroavante Léo Gamalho, após cobrança de escanteio.

A rigor, foi Gamalho quem protagonizou o lance de escanteio, quando já preparava para comemorar o gol e o zagueiro Wesley salvou.

PONTARIA DOS PONTEPRETANOS

Se a favor do Coritiba contabiliza-se apenas mais uma chance de gol, com finalização sem rumo de Kléber Gladiador, por três vezes a Ponte poderia ter avançado no placar.

Lucca serviu o meia Léo Artur em boas condições, mas a finalização foi errada.

O próprio Lucca, em chute cruzado, teve chance de marcar, mas a bola passou rente à trave. E o zagueiro Rodrigo não soube aproveitar rebote quase na entrada da área adversária.

Embora mostrasse deficiência nos arremates, tem-se que reconhecer que desta vez o meia Léo Artur conseguiu dar fluência às jogadas, diferente na inércia de outras partidas.

O risco de rebaixamento da Ponte Preta persiste pelos erros do gerente de futebol Gustavo Bueno na montagem do elenco, mas o time já deu mostras de que vai lutar até a última rodada na tentativa de se salvar.