Renato Gaúcho desmoraliza CBF e trocará curso por praia carioca! VEJA VÍDEO
Além disso, muitos treinadores não tão "badalados" reclamam do preço elevado que é cobrado pelo curso
Além disso, muitos treinadores não tão "badalados" reclamam do preço elevado que é cobrado pelo curso
Rio de Janeiro, RJ, 06 (AFI) – Durante essa última semana, dezenas de técnicos consagrados do futebol brasileiro – como Tite, Dunga, Mano Menezes, Roger Machado, Jair Ventura e diversos outros – estão participando do Curso de Licença PRO para treinadores, último estágio de formação da CBF Academy, da Confederação Brasileira de Futebol, que acontece na Granja Comary. A partir dos próximos anos, os comandantes terão que ter licença para comandar times da Série A do Campeonato Brasileiro.
Apesar disso, muitos treinadores não tão “badalados e ricos” reclamam do preço elevado que é cobrado pelo curso, cerca de R$ 25 mil, além de afirmarem que são bastante burocráticos e que pouco acrescentam no crescimento profissional. Por outro lado, alguns profissionais que têm essa oportunidade, caso de Renato Gaúcho, reclamam do momento em que o curso está sendo realizado.
“Minhas férias são minhas férias. Eu trabalho o ano todo, eu vivo dentro de aviões e hotéis, para nas minhas férias poder curtir a minha família, meu chopp, meu futevôlei e meus amigos, vou ter que ficar dez dias dentro de uma sala de aula, não vai dar certo”, disparou o comandante do Grêmio em entrevista realizada na entrada da Granja Comary, quando ele entrava para participar do curso por algumas horas nessa quinta-feira.
“TRATO COM A CBF”
Além disso, Renato Gaúcho revelou que fez um ‘trato’ com a Confederação Brasileira de Futebol para não ter problemas para trabalhar em 2019, já que ele não quer participar nesse momento de férias. De qualquer forma, o comandante gremista fez questão de pontuar que não tem nada contra a obrigatoriedade dessa licença, inclusive se colocou à disposição de refazer o curso em outro momento.
“Fiz um trato com as pessoas da CBF, fico duas horas hoje, volto na quinta-feira da semana que vem, por mais umas duas horas e talvez eu venha um ou outro dia para vocês (jornalistas) não falarem que eu estou faltando de novo, como vocês já falaram. Eu respeito a cobrança de vocês, mas vocês não sabiam do trato que foi feito por mim com o pessoal da CBF. Eu não tenho nada contra o curso, mas eles tem que entender que isso precisa acontecer no meio do ano. Estou vindo para trabalhar tranquilamente no ano que vem”.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi procurada pela redação do Portal Futebol Interior para falar sobre o polêmico assunto, mas até a publicação desta matéria ainda não houve resposta da entidade máxima do futebol brasileiro.