Relembre os goleiros das cinco Copas do Mundo da seleção brasileira
O Dia do Goleiro é comemorado em 26 de abril em homenagem a Haílton Corrêa de Arruda, o Manga
O Dia do Goleiro é comemorado em 26 de abril em homenagem a Haílton Corrêa de Arruda, o Manga
Campinas, SP, 26 (AFI) – O Dia do Goleiro é comemorado em 26 de abril em homenagem a Haílton Corrêa de Arruda, o Manga, que faz aniversário no mesmo dia. Apesar de ser uma posição ingrata, o Brasil revelou e continua revelando grandes nomes para a posição, sendo impossível citar todos em uma só matéria. Então, relembre aqui os goleiros campeões mundiais pela seleção brasileira, mas antes confira a origem da data.
ORIGEM DA DATA
A data de 14 de abril foi definida em 1975 após uma reunião entre goleiros da época, com iniciativa do tenente Raul Carlesso e do capitão Reginaldo Pontes Bielinski, professores da escola de Educação Física do Exército. No no seguinte, porém, mudou para 26 em homenagem a Manga.
Natural de Recife, Manga iniciou a carreira profissional no Sport em 1955 e conquistou três vezes o Campeonato Pernambucano. Em 1959 saiu do Sport e foi para o Botafogo para se tornar o maior goleiro da história do clube, com 442 jogos e 394 gols sofridos.
Ficou no Alvinegro carioca até 1968 e se consolidou como titular da seleção brasileira, disputando a Copa do Mundo de 1966. Ganhou no Botafogo a Taça Brasil, quatro vezes o Campeonato Carioca, e três Rio-São Paulo.
Depois foi para o Nacional, do Uruguai, onde conquistou quatro vezes o Campeonato Uruguaio, além de uma Copa Libertadores da América e uma Copa Intercontinental.
Em 1975 começou outra passagem de destaque, desta vez no Internacional, onde foi bicampeão brasileiro e três vezes campeão gaúcho. Ainda passou por Operário-MS, Coritiba, Grêmio e, por último, Barcelona, do Equador.
‘TEM QUE SER INFALÍVEL’
A posição é ingrata e, como disse o escritor Nelson Rodrigues, é o único dentro de campo que não se admite falha.
“Amigos, eis a verdade eterna do futebol: o único responsável é o goleiro, ao passo que os outros, todos os outros, são uns irresponsáveis natos e hereditários. Um atacante, um médio e mesmo um zagueiro podem falhar.
Podem falhar e falham vinte, trinta vezes, num único jogo. Só o arqueiro tem que ser infalível. Um lapso do arqueiro pode significar um frango, um gol, e, numa palavra, a derrota”.
CAMPEÕES MUNDIAIS
Apesar da pressão, o Brasil é celeiro de grandes nomes, que ajudaram e muito a seleção conquistar cinco vezes a Copa do Mundo.
1958 e 1962
Todos se lembram de Pelé e companhia, mas debaixo da trave também teve um dos grandes destaque da seleção brasileira: Gilmar.
O ex-goleiro do Jabaquara, que marcou época em Corinthians e Santos foi bicampeão mundial com apenas nove gols sofridos, somando as duas edições.
Nas duas edições, o goleiro reserva foi Castilho, do Fluminense.
1970
Em 1970, o goleiro da campanha perfeita do Brasil foi Félix. Ele se destacou no Fluminense, mas antes jogou no Juventus, Portuguesa e Nacional, todos de São Paulo. O Brasil venceu todas as seis partidas e sofreu apenas seis. Os goleiros reservas eram Ado, do Corinthians, e Leão, do Palmeiras.
1994
Mais recente na mente de qualquer torcedor, Taffarel defendeu as traves na conquista do tetra.
Ele foi eternizado nos gritos do narrador Galvão Bueno, principalmente nas disputas de pênaltis contra a Itália, na final: ‘Sai, sai, sai que é tua Taffarel’.
Único goleiro titular campeão do mundo a nascer fora de São Paulo, Taffarel defendeu Internacional, Atlético-MG, Parma, da Itália, entre outros.
Os goleiros reservas eram Zetti, do São Paulo, e Gilmar Rinaldi, do Flamengo.
2002
O pentacampeonato veio apenas duas edições depois e teve como goleiro Marcos, ou melhor, São Marcos, que defendeu apenas o Palmeiras em sua carreira.
Na campanha, sofreu apenas quatro gols. Os goleiros reservas eram Dida, do Corinthians, e Rogério Ceni, do São Paulo.