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ARIOVALDO IZAC

Quem não faz toma! Se o Vila Nova perde chances, a Ponte Preta não

O Vila Nova não fez e voltou com a derrota pra casa. Méritos para a Ponte Preta que soube encontrar o caminho do gol. Uma vitória inquestionável.

Que a Ponte Preta se agigantou no segundo tempo, na vitória por 2 a 0, na noite desta terça-feira em Campinas, é questão indiscutível.

Elvis Igor Inocencio Marcos Ribolli
Elvis e Igor Inocêncio: dupla de herois da Ponte Preta. Foto: Marcos Ribolli

Por ARIOVALDO IZAC


Campinas, SP, 23 (AFI) – Ponte Preta vence com justiça (vamos falar abaixo). Três colunas anexas ao Blog do Ari foram atualizadas. No lado doméstico de Cadê Você, com abordagens de ex-atletas de clubes de Campinas, o personagem em questão é o então atacante Osvaldo, revelado na base da Ponte Preta e que ainda hoje disputa campeonatos da ‘velharada’ na cidade de Santa Bárbara d’Oeste.
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Memórias do Futebol recorda a carreira do artilheiro dos gols bonitos, o ex-centroavante Dodô. E a nova geração vai se informar que até 2008 praticava-se autanásia em cães capturados nas ruas e levado a centros de controle de zoonoses pelas tais carrocinhas da época, no texto atualizado de Informacão.

Todas essas colunas podem ser acessas no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/,
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VITÓRIA DA PONTE PRETA

Que a Ponte Preta se agigantou no segundo tempo, em que venceu o Vila Nova por 2 a 0, na noite desta terça-feira em Campinas, é questão indiscutível.

Uma das razões foi minar a principal jogada ofensiva do time goiano, com avanços do lateral-direito Elias, com marcação mais dura no setor e cansaço do bom ala do Vila Nova.

Não bastasse ter melhorado de rendimento no segundo tempo, o índice de aproveitamento do time pontepretano ao longo da partida foi coisa exemplar.

Até os 30 minutos do primeiro tempo, sua única jogada aguda foi o lançamento do meia Élvis para o centroavante Jeh puxar o contra-ataque, com a zaga goiana desprotegida.

Aí, na finalização, houve tempo do zagueiro Jemmes interceptar a bola para escanteio.

Oito minutos depois, o lateral Igor Inocêncio, improvisado no lado esquerdo, acertou chute forte de longa distância, a bola descreveu uma curva e o goleiro Dênis Júnior não conseguiu defendê-la: Ponte 1 a 0.

Série B - Brasileiro - 2024
Igor Inocêncio se emocionou com 1º gol pela Ponte Preta. Fotos: MARCOS RIBOLLI

VILA DESPERDIÇA

Curiosamente, o maior volume ofensivo do Vila Nova antes do intervalo implicou em criar três reais chances para chegar ao gol, mas não soube convertê-las.

Aos três minutos, o meio-campista Arilson, explorou hesitação do zagueiro Mateus Silva, da Ponte Preta, mas na finalização a bola foi desviada pelo goleiro Pedro Rocha.

Depois, o atacante Alesson enfiou bola primorosa para Émerson Urso, que não acreditou no lance, chegou tarde e desperdiçou a chance.

Como parecia não ser jogo do hábil e veloz Alesson, em descuido de marcação da defensiva pontepretana, ele teve a chance de empatar já dentro da área e livre de marcação, aos 43 minutos, mas a desperdiçou, chutando a bola longe da meta.

Foi um período que a forte marcação do Vila Nova minou a capacidade de criação da Ponte Preta, que viu o adversário rondar as proximidades de sua área mais vezes.

CRISTIANO

Enquanto o treinador Nelsinho Baptista, da Ponte Preta, corrigiu o risco do corredor do adversário pelo lado direito, o comandante do Vila Nova, Luizinho Lopes, custou a perceber o natural desgaste do veterano Ralf, com o agravante que o também volante Cristiano estava ‘arriado’ fisicamente.

Logo, como o time goiano já não mostrava a mesma pegada, a Ponte encontrou espaço para trabalhar a bola.

Foi assim que Élvis teve liberdade para arriscar de fora da área e a bola explodiu no travessão.

Também num cruzamento de fundo de campo, pela direita, por pouco Jeh não concluiu com sucesso.

Série B - 2024
Ponte Preta unida na festa dos gols no Majestoso. Fotos: Marcos Ribolli

GOL DE ÉLVIS

Méritos para Élvis ter convertido o segundo gol pontepretano, em cobrança de falta quase da entrada da área, aos 24 minutos.

Todavia, embora ele tenha batido forte na bola, o endereço foi exatamente onde estava colocado o goleiro Dênis Júnior, no canto esquerdo. Logo, credite parcela de culpa do gol ao defensor do Vila Nova.

VILA NÃO APROVEITA

Embora o Vila Nova tenha sido dominado a maior parte do segundo tempo, por descuido da defesa pontepretana ele contou com três chances para chegar ao gol e não soube convertê-las, todas depois dos 40 minutos.

Primeiro quando Apodi – agora atacante – ficou cara a cara com o goleiro Pedro Rocha e chutou fraco, de canhota, facilitando a defesa.

Depois, ele foi lançado e derrubado por Igor Inocêncio, com pênalti marcado após revisão do árbitro carioca Wagner do Nascimento Magalhães, e indicação do VAR. Aí, na cobrança, com cavadinha e tudo, o atacante Alesson chutou fraco, a meia altura, para defesa de Pedro Rocha. Por fim, aos 45 minutos, Todinho também perdeu gol feito.

Como prevaleceu a máxima de quem não faz, toma, o Vila não fez e voltou com a derrota pra casa.

Méritos para a Ponte que soube encontrar o caminho do gol.

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