Quem criticou Keno como ‘bonde’, nos tempos de Ponte, agora tem que engolir
Após discreta passagem por Campinas, atacante brilhou no Santa Cruz e Palmeiras
Quem criticou Keno como ‘bonde’, nos tempos de Ponte, agora tem que engolir
Já está no ar página atualizada até do Anda Campinas, que mostra obra da ciclovia a partir da estação de ônibus do Parque Prado.
No Informacão, vídeo mostra a alegria de um cão ao reconhecer veterinário que o salvou de queimadura.
Lembra-se de Charles Guerreiro, volante que defendeu Ponte Preta e Guarani? Pois é o personagem de Cadê Você. E no áudio Memórias do Futebol a história é sobre Leandro, o melhor lateral-direito de todos os tempos do futebol brasileiro.
KENO
Palmeiras lucra dez milhões de dólares, ou R$ 37,8 na negociação do atacante Marcos da Silva, o Keno, 28 anos de idade, para o Al Ahrom do Egito, o investimento mais caro da história do futebol egípcio.
E onde entramos nessa? Eu fiz críticas leves ao jogador nos tempos de Ponte Preta.
Outros parceiros pegaram pesado, com citações do tipo contratação de ‘mais um bonde para o elenco pontepretano’.
Crítica é crítica, seja leve ou pesada. Quem criticou o desempenho de Keno em 2015, na Ponte Preta, hoje não pode dar um pio sequer sobre procedimento dos dirigentes pontepretanos à época, que admitiram liberá-lo seis meses antes do vencimento do contrato.
Como contrariar os números de Keno na Ponte, se apenas foi titular em duas das 15 partidas que participou?
De fato o rendimento foi insatisfatório, com retrospecto de apenas um gol.
CRESCIMENTO
Eis a questão: Keno foi mal avaliado na Ponte Preta?
Problema é que a gente – me incluo nesse rol – não pode ter avaliação concreta sobre velocista com qualidade do drible.
Driblador pode até atravessar períodos de turbulência na carreira por ‘ene’ motivos, mas pode nos desmentir na sequência.
No meu tempo de reportagem esportiva, o pessoal da ‘latinha e caneta’, que cobria o dia a dia de clube, detectava rapidamente motivos que implicavam em rendimento aquém do esperado do atleta.
Alguns deles, enquanto reservas, esmoreciam e relaxavam no treinamento, com consequente reflexo quando atuavam.
Outros mostravam problemas diversos extra- campo, adaptação à cidade, etc, etc.
SANTA CRUZ
Seja como for, o certo é que a Ponte deu a carta de liberação a Keno, que no Santa Cruz contrariou todas previsões. Por isso o Palmeiras tratou de buscá-lo, num investimento de R$ 3 milhões partilhado pelo atleta – 60% – e empresários, ficando o Santa Cruz, igualmente, de mãos abanando.
Futebol tem dessas coisas, mas o caso de Keno é singular. Até chegar ao Santa Cruz já havia rodado no Botafogo da Bahia, Água de Marabá, Paraná, São José (RS) e Ponte Preta, sem que o futebol dele tivesse o brilho manifestado na capital pernambucana e Palmeiras.