Que respirada na classificação, hein Guarani!
As duas vitórias consecutivas do Guarani não só serviram de respiro, para que o clube se distanciasse das últimas colocações do Paulistão, como agora, com dez pontos.
Uma vitória incontestável do Guarani sobre o São Bento, por 1 a 0. Mas a chuva fez do campo um pântano e isso atrapalhou o jogo
Campinas, SP, 11 (AFI) – Uma vitória incontestável do Guarani sobre o São Bento, por 1 a 0, merece ser avaliada em dois sentidos: inicialmente quando o gramado do Estádio Walter Ribeiro, em Sorocaba, permitia que a bola rolasse, assim como quanto se transformou num pântano após chuva intensa, exigindo dos disputantes da partida chutões para todos os lados.
Nos primeiros 30 minutos de jogo na noite deste sábado, o Guarani mostrou-se mais organizado em suas linhas, com aproximação de jogadores e as habituais triangulações pelos lados do campo, para, incontinenti, colocarem em prática virada de bola para o lado oposto.
Foi assim que chegou ao seu gol aos 23 minutos, quando o meia-atacante Isaque fez cruzamento, a bola percorreu toda extensão da área do São Bento, e se ofereceu para o volante Richard Rios, livre de marcação pela direita, que mesmo sem ângulo chutou cruzado e colocou a bola no canto direito do goleiro Zé Carlos.
Nove minutos depois, o atacante de beirada Bruno José teve a grande chance de ampliar a vantagem, ao ser servido pelo centroavante Jenison, mas o chute não foi calibrado, e assim facilitou a defesa do goleiro adversário. Noutro lance, Jenison, sozinho, cabeceou fraco e assim facilitou a defesa de Zé Carlos.
Embora o São Bento procurasse usar velocidade para chegar ao ataque, não havia sincronização dos jogadores, muito espaçados em campo, e dominados integralmente pelo sistema de marcação imposto pelo Guarani.
AGUACEIRO
Após o intervalo, era visível que as poças d’água tirariam qualquer possibilidade de se trabalhar a bola no chão.
Quem teimava insistir em conduzi-la, ou optava por passes nos espaços mais encharcados, era penalizado com a parada dela.
Assim, o que se viu durante todo o segundo tempo foi um jogo feio, porém prevalecendo a eficiência do Guarani que soube se defender das bolas alçadas contra a sua área o tempo todo.
A rigor, a única chance dos mandantes no transcorrer da partida foi em participação do zagueiro Victor Pereira, que havia substituído o lesionado Bruno Aguiar.
No desdobramento de um lance de bola parada, quando estava avançado, teve chance de, num chute cruzado, forçar o goleiro bugrino Tony a praticar defesa difícil, no chão.
Justo Tony que assumiu a titularidade na meta bugrina, deixando o então absoluto Kozlinski na reserva.
RESPIRO
As duas vitórias consecutivas do Guarani não só serviram de respiro, para que o clube se distanciasse das últimas colocações do Paulistão, como agora, com dez pontos, a meta é se fixar entre os dois primeiros classificados do Grupo B, e assim passar à fase quartas de final do Paulistão.
A disputa direta é com Mirassol e Água Santa, igualmente bem pontuados, visto que a tendência natural é o São Paulo ficar com a primeira vaga.