Qual o real motivo da ausência de Régis contra o Vila Nova?

Régis sequer viajou a Goiânia, devido à desconforto muscular. Quem é a gente para desmentir? Mas este tipo de coincidência deixa o torcedor com a pulga atrás da orelha.

Eis que agora, no Guarani, provocaram o reencontro de Régis com o executivo de futebol Lucas Drubscky. Os dois já se trombaram no Coritiba.

Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC
Régis não viajou. Foto: Thomaz Marostegan/Guarani FC

Campinas, SP, 9 (AFI) – Portal da casa repassou informação extraída no Guarani de que o meia Régis sequer viajou a Goiânia, visando a partida da tarde deste sábado contra o Vila Nova, devido à desconforto muscular. Quem é a gente para desmentir?

Convenhamos, entretanto, que, apesar do desgaste físico, o atleta pelo menos procurou se empenhar até o momento da substituição, durante o segundo tempo da partida contra o Novorizontino, sem que tivesse indício de lesão, o que pode ter ocorrido nas atividades entre quinta e sexta-feira.

DRUBSCKI

Eis que agora, no Guarani, provocaram o reencontro de Régis com o executivo de futebol Lucas Drubscky, recém-contratado para substituir o demitido Rodrigo Pastana. Pois o FI, na quinta-feira, providencialmente informou ter havido desavença de Drubscky com Régis, quando ambos estavam vinculados no Coritiba.

E aí, já se reconciliaram?

Teria sido áspera a discussão, coisa de difícil contorno a custo prazo, ou pacificadores do futebol habilmente os convenceram que é plenamente possível o convívio no meio, mesmo sem proximidade?

HÉLIO DOS ANJOS

No futebol, há casos semelhantes a este sem retorno. Um exemplo típico foi o desentendimento do treinador Hélio dos Anjos com o lateral-esquerdo Guilherme Santos, quando juntos trabalharam no Figueirense.

Ao chegar para comandar a Ponte Preta, ano passado, Hélio dos Anjos deixou claro que não trabalharia com o atleta, que acabou desligado do elenco. Para que não paire dúvida, o caso Régis/Drubscki deve ser devidamente esclarecido.

ACHÔMETRO

Em resenhas com amigos do futebol, havia opinado que dificilmente o Guarani traria ponto(s) de Novo Horizonte, e ficou flagrante a superioridade do adversário, na vitória por 1 a 0, quarta-feira passada.

Naquelas projeções no achômetro, e por aquilo visto do Vila Nova, disse que não me surpreenderia se o time bugrino ganhar o jogo deste sábado.

Claro que tudo isso antes do processo de ebulição no clube, a partir da demissão do executivo de futebol Rodrigo Pastana, contratação de um substituto com problema de relacionamento com quatro jogadores do elenco bugrino, e a inesperada demissão do treinador Bruno Pivetti.

BEN-HUR

Não bastasse essa mudança de ares para pior, mais uma vez o elenco foi entregue ao interino Ben-Hur Moreira, profissional sem a devida leitura de jogo para uma situação em que a experiência é preponderante.

Como vai reagir o Guarani neste jogo contra o Vila Nova, não tenho a menor ideia.

E vem aí Umberto Louzer, com a atribuição de apagar o incêndio.

Vai conseguir?

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