Prevaleceu a superioridade do Guarani no dérbi campineiro
Nem foi preciso o Guarani ratificar performances anteriores para ganhar da Ponte Preta por 1 a 0, na noite deste sábado. Levou o Dérbi 206.
Bastou ser um time mais organizado durante o primeiro tempo, ter mais posse de bola e usar com mais frequência o lado direito do campo
BLOG DO ARI
Campinas, SP, 2 (AFI) – Nem foi preciso o Guarani ratificar performances anteriores para ganhar da Ponte Preta por 1 a 0, na noite deste sábado, no Estádio Brinco de Ouro.
Bastou ser um time mais organizado durante o primeiro tempo, ter mais posse de bola e usar com mais frequência o lado direito do campo para que encurralasse o adversário no campo defensivo.
Na prática, criou duas oportunidades durante o primeiro tempo e converteu uma delas, aos 41 minutos, quando o atacante Bruno José fez o giro diante de adversários, puxou a bola para o pé direito e a finalização foi certeira, no ângulo direito do goleiro Caíque França, que estava adiantado na jogada.
Afora isso, apesar da maior posse de bola, a outra chance bugrina foi no pé do também atacante João Victor, em lance que se desenvolveu a partir de bola perdida pelo volante pontepretano Léo Naldi, na altura do meio de campo.
Aí o time bugrino puxou o contra-ataque e João Victor, frente a frente com Caíque França, chutou a bola no pé dele.
PAULO BAYA
Foi o período em que a Ponte Preta, com três volantes, debaixo de chuva, teve proposta de fortalecer a marcação e mostrou inoperância na criação de jogadas ofensivas, com atuação abaixo da crítica do atacante Paulo Baya, sacado ainda no primeiro tempo para a entrada do centroavante André, aos 42 minutos.
RECUO PERIGOSO
Como de praxe, o Guarani abaixou as linhas no segundo tempo, proporcionando que a Ponte Preta ficasse mais com a bola.
Já que o volante Felipe Amaral – outro com atuação irregular – acusou lesão na coxa durante o intervalo, o treinador Pintado, com preocupação de que o seu time ganhasse mais ofensividade, optou pela entrada do atacante Tales, outro que não repetiu performances anteriores.
Assim, com o meia Élvis bem marcado e sem a esperada organização de jogadas, de nada adiantou a maior posse de bola da Ponte Preta durante o segundo tempo, pois o time ora parava na segura marcação colocada em prática pelo Guarani, ora insistia nos infrutíferos chuveirinhos.
A rigor, foi o time bugrino quem teve a chance clara para ampliar a vantagem, já na estratégia de puxar contra-ataques.
Foi quando o centroavante Derek já levava vantagem sobre defensor pontepretano na corrida, mas escorregou quando tentava ajeitar a bola para o chute.
Logo, a finalização fraca parou nas mãos do goleiro Caíque França, aos 26 minutos.
SUBSTITUIÇÕES
Desta vez, nem a entrada do lateral Mailton serviu para que a Ponte Preta tivesse ganho de qualidade, para puxar jogadas ofensivas.
O atacante Everton, que entrou no lugar de Eliel, nervoso e sem ritmo, nada acrescentou.
As trocas no Guarani igualmente não serviram para manutenção do rendimento, com entradas de Régis, Isaque e Bruno Mendes.
BRIGA PELO G4
Os três pontos conquistados neste dérbi credenciam o Guarani mais do que nunca a continuar na ‘briga’ para entrar no G-4 desta Série B do Campeonato Brasileiro.
Beneficiado pela derrota do Criciúma para o Ceará por 1 a 0, em Santa Catarina, e empate sem gols do Juventude com a Chapecoense, o time bugrino já ficou embolado com Criciúma e Juventude com 44 pontos, ficando logo atrás na classificação por somar 12 vitórias contra 13 desses concorrentes diretos.
Já que a rodada foi satisfatória para o Guarani até este sábado, no domingo fica a expectativa de seus torcedores para derrapada do Vila Nova, que recepciona o CRB, a partir das 15h45, em Goiânia.
Por sinal, outro time da capital de Goiás tem surpreendido.
Ao vencer o Avaí por 2 a 0, em Florianópolis, o Atlético Goianiense chegou aos 41 pontos, e assim está igualmente na briga pelo acesso ao Brasileirão de 2024.
