Campinas, SP, 04 (AFI) – Cada vez mais pressionado no cargo de treinador da Ponte Preta, Hélio dos Anjos não faz questão de esconder que o elenco precisa ser qualificado quando a janela de transferências for reaberta em julho.

Depois da derrota para o Sport, por 2 a 1, de virada, na última quinta-feira, em Recife, o experiente treinador classificou o elenco da Macaca como “heterogêneo”. E ele tem razão. Apesar de ter 40 jogadores à disposição, Hélio dos Anjos tem alguns setores carentes.

“Em um momento como esse, temos um grupo um pouco heterogêneo, sem as condições naturalmente ideais, mas vai ter que continuar com esse grupo. Temos somente a janela de julho, temos que revitalizar esse grupo. Ainda temos um ou outro para estrear, vamos tentar fazer o melhor, mas tem que ter resultado. Sem resultado não tem trabalho”, disse Hélio dos Anjos.

Em outras entrevistas coletivas, o treinador já havia deixado claro que a Ponte Preta iria ao mercado buscar jogadores na próxima janela de transferências. O setor ofensivo é a principal carência. Não é a toa que tem o pior ataque da Série B, com cinco gols marcados em dez jogos.

Esse é mais um erro na gestão de Marco Antônio Eberlin, que prometeu uma reformulação drástica no elenco depois do vexatório rebaixamento no Campeonato Paulista e não cumpriu. Aconteceram algumas chegadas e saídas, mas a qualidade continuou baixa.

Na zona de rebaixamento da Série B, com nove pontos, a Ponte Preta vai buscar a reabilitação na próxima terça-feira, contra o Ituano, em Itu. Um novo tropeço deixa a situação de Hélio dos Anjos insustentável.

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