Presidente do Joinville fala sobre planejamento de 2019 e explica sobre Grampola

O mandatário ainda falou sobre as ações trabalhistas e prometeu tirar o time da UTI

O mandatário ainda falou sobre as ações trabalhistas e prometeu tirar o time da UTI

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Joinville, SC, 03 (AFI) – O Joinville realizou uma coletiva de imprensa na noite desta quinta-feira com todos os integrantes da diretoria para explicar o rebaixamento do time para a Série D do Campeonato Brasileiro. Vários assuntos foram debatidos, desde ações trabalhistas até o planejamento para a próxima temporada.O presidente Luiz Fernando Boublitz falou em tirar o time da UTI, explicou sobre o assunto Grampola e falou sobre a procura de um novo treinador.

“Queremos um treinador que tenha identificação com todas as divisões do futebol brasileiro. Técnico vive de resultado, mas temos um planejamento de dar tempo para que ele possa trabalhar e leve o Joinville para as principais divisões. Temos três mapeados. Vamos contratar apenas depois de escolher um novo executivo. O que posso falar é que não estamos parados”, afirmou o mandatário.

GRAMPOLA
Além de debater o nome do novo treinador, o presidente explicou a situação em cima de Grampola. O jogador perdeu o jogo que culminou com o rebaixamento do time por causa de uma negociação com o Sampaio Corrêa. Depois, acabou sendo reintegrado e só agora acertou com o Paraná.

Presidente do Joinville prometeu recuperar o time - Kaue Natan Vezentainer/JEC

Presidente do Joinville prometeu recuperar o time

“As últimas duas vezes que fui ao clube fui questionado sobre a venda do Grampola. Era uma urgência. Entendi que ele não tinha condições de jogar. Fora que tínhamos jogador da mesma função para substituí-lo. Diferente do Alex Ruan (outro que deixará o clube). Essa era uma posição carente para gente”, concluiu.

Com as saídas de Grampola, Alex Ruan e Madson, o Joinville reduziu em R$ 60 mil a folha salarial. O clube ainda pretende arrecadar cerca de R$ 3,8 milhões na negociação envolvendo o volante Anselmo.

MUDANÇAS
A diretoria ainda explicou que tem 65 ações judiciais e 192 fornecedores que sequer receberam. O déficit é de R$ 2,4 milhões. Entre os jogadores que acionaram o JEC na Justiça estão Bruno Aguiar, Rondinelly e Willian Barbio.

O presidente afirmou que o Joinville passará por uma reestruturação geral, incluindo reformulação do site oficial, do programa de sócio torcedor e usou a Chapecoense como exemplo a ser seguido. A fala foi de tirar o JEC da UTI e recuperar a credibilidade.