Presidente da DFB se diz 'completamente desapontado', mas respalda Joachim Löw

O dirigente fez questão de respaldar o trabalho de Löw, que está no comando da seleção desde 2006, quando assumiu o cargo

O dirigente fez questão de respaldar o trabalho de Löw, que está no comando da seleção desde 2006, quando assumiu o cargo

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Campinas, SP, 27 – Com um contrato com a seleção alemã que vai até a Copa de 2022, no Catar, Joachim Löw terá inevitavelmente o seu trabalho colocado em xeque após a surpreendente eliminação do time nacional na primeira fase do Mundial da Rússia, que acabou sendo selada com uma decepcionante derrota por 2 a 0 para a Coreia do Sul, nesta quarta-feira, em Kazan, pela rodada final da Grupo F da competição.

Ao comentar o revés histórico, pois o país não caía em um estágio inicial de Copa do Mundo desde 1938, o presidente da Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão), Reinhard Grindel, admitiu que ele e todos os membros da delegação da entidade que foram até a Rússia estão “completamente desapontados”, assim como qualificou a queda precoce no grande torneio como uma “decepção sem limites”.

Presidente da DFB se diz 'completamente desapontado', mas respalda Joachim Löw

Presidente da DFB se diz ‘completamente desapontado’, mas respalda Joachim Löw

Entretanto, o dirigente fez questão de respaldar o trabalho de Löw, que está no comando da seleção desde 2006, quando assumiu o lugar de Jürgen Klinsmann logo depois da disputa da Copa do Mundo daquele ano, em solo alemão. De lá para cá, levou a Alemanha ao vice-campeonato europeu em 2008 e ao terceiro lugar na Copa de 2010, antes de faturar o título mundial de 2014 e a Copa das Confederações de 2017.

E ao ser questionado sobre o futuro do técnico depois deste grande revés na Rússia, Grindel destacou que não é ele que tem de falar sobre o desempenho de Löw e dos jogadores. “Não é tarefa do presidente analisar o que deu errado. Essa não é a minha função”, disse o dirigente, atribuindo esta responsabilidade aos membros da direção esportiva da DFB. “Cabe a eles explicar o que aconteceu e vamos tirar nossas conclusões a partir disso”, reforçou.

O dirigente ainda enfatizou que os membros da DFB “sempre souberam que haveria uma fase de reconstrução depois desta Copa do Mundo, independentemente de quão bem a seleção fosse” na competição. E ele negou que apenas o título do Mundial de 2014, no Brasil, tenha motivado o acerto de um contrato de longo prazo para o técnico já visando a sua permanência até 2022.

“O conselho presidencial e eu sempre sentimos que Joachim Löw é a pessoa certa para fazer isso (liderar este processo de reconstrução). Isso não é necessariamente devido ao seu sucesso em 2014, mas mais por causa do que ele fez com uma equipe jovem na Copa das Confederações de 2017. É por isso que decidimos estender seu contrato até 2022 antes do torneio (na Rússia). Eu ainda sou dessa opinião e não ouvi nada de diferente de qualquer outro membro do conselho presidencial”, finalizou Grindel, que agora precisará começar a “juntar os cacos” que se espalharam nos gramados russos com a vexatória eliminação no Mundial.