Presidente da CBF se encontra com Papa Francisco em cruzada pela 'paz no futebol'
Ele presenteou o Papa com camisas da seleção brasileira e recebeu palavras de incentivo na luta pela paz mundial no futebol
Rodrigues lembrou o trabalho de outras entidades esportivas brasileiras que lutam pela inclusão e igualdade, citando o Comitê Paralímpico Brasileiro, e entidades regionais, comparando com o que implantou na CBF
Campinas, SP, 30 – Criado para alegrar os povos, o futebol vem se destacando negativamente nos últimos dias por causa de brigas em torcidas e o crescimento absurdo de atos de racismo e intolerância nos campos de todo o planeta. No Vaticano para o encerramento da Cúpula Internacional do Esporte, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, se encontrou com o Papa Francisco, a quem presenteou com camisas da seleção brasileira e recebeu palavras de incentivo na luta pela paz mundial no futebol.
Na visita ao pontífice, Ednaldo Rodrigues entregou duas camisas da seleção após o aperto de mãos, e recebeu a “Declaração do Esporte para Todos”, um documento cujo compromisso é incentivar a integração da sociedade por meio do esporte, justamente um dos temas principais da Cúpula Internacional do Esporte, uma iniciativa do Vaticano.
Acompanhando as tristes cenas de brigas entre torcedores e mesmo racismo, como a banana atirada em direção a Richarlison no amistoso entre Brasil e Tunísia e os cânticos ofensivos contra Vini Jr., o Papa Francisco chamou a atenção dos participantes das delegações mundiais alertando que o papel fundamental do esporte é na “transformação humana e para a necessidade da união de clubes, atletas e torcedores por um mundo melhor.”
“Quero parabenizar a iniciativa do Papa Francisco e do Vaticano para esse olhar no esporte como fator de transformação”, agradeceu Ednaldo. “Estamos em uma cruzada contra o racismo, a violência e todo tipo de discriminação, para que o futebol seja instrumento de uma cultura de paz na sociedade.”
Rodrigues lembrou o trabalho de outras entidades esportivas brasileiras que lutam pela inclusão e igualdade, citando o Comitê Paralímpico Brasileiro, e entidades regionais, comparando com o que implantou na CBF.
“Na CBF, também trabalhamos para que seja um vetor decisivo para inclusão de todos, com competições de pessoas com deficiência, indígenas e diversos setores muitas vezes marginalizados. A Declaração do Esporte para Todos vai nos dar ainda mais força para seguir nesta jornada”, disse. “É fundamental que entidades esportivas, atletas e torcedores sejam chamados à responsabilidade para fazer a sua parte.”
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