Presidente da CBF assegura Ancelotti: 'Ele vai estar, pode ter certeza'

Diniz preferiu se esquivar do assunto. Disse que isso deveria ser conversado com o presidente da CBF. Ednaldo Rodrigues estava no auditório

Antes de Diniz conceder sua primeira entrevista como técnico da seleção brasileira , Ednaldo Rodrigues fez um breve pronunciamento justificando sua escolha.

CBF- Seleção Brasileira
Ednaldo e Diniz: dupla ruim. Foto: Reprodução TV CBF

Rio de Janeiro, RJ , 05 (AFI) – Na primeira coletiva de Fernando Diniz na CBF como técnico da seleção brasileira, um assunto foi recorrente, e justamente aquele que deveria ser incomum numa entrevista de apresentação: como será a sucessão de Diniz no comando da equipe. Durante os cerca de quarenta minutos, muito se perguntou sobre Carlo Ancelotti, sobre eventual participação do italiano nas convocações e, claro, se o atual técnico do Real Madrid assumirá a seleção a partir de julho do ano que vem.

Entre ponderações e (quase) nenhuma demonstração de desconforto com o tema, Diniz preferiu se esquivar do assunto. Disse que isso deveria ser conversado com o presidente da CBF. Ednaldo Rodrigues estava no auditório, mas não sentado à mesa com o técnico para a sabatina.

Ao fim da entrevista coletiva, Ednaldo foi cercado por jornalistas e, como de hábito, respondeu às perguntas. E, ainda que tenha sido evasivo, o dirigente disse com todas as letras que “ele (Carlo Ancelotti) vai estar, pode ter certeza”.

Mais cedo, uma rádio espanhola informou que Ancelotti eventualmente poderia aceitar um novo contrato com o Real Madrid a partir de julho do ano que vem, quando seu vínculo se encerra. Nem clube, nem CBF, nem o próprio treinador deram qualquer declaração pública sobre isso.

DINIZ E RAMON MENEZES

Antes de Diniz conceder sua primeira entrevista como técnico da seleção brasileira , Ednaldo Rodrigues fez um breve pronunciamento justificando sua escolha.

“A escolha do Fernando Diniz para técnico da seleção brasileira masculina é baseada na carreira de um dos treinadores que mais admiro. Pelo estilo de jogo, pela maneira que enxerga o futebol, e pelo que também ouvi dos jogadores, de treinadores e de muitos da imprensa que têm manifestado por ele respeito e admiração”, afirmou o dirigente. “E também pelo seu caráter, pela sua ética como profissional. Na CBF, os tempos em que caráter e ética não eram prioridades acabaram.”

Mais tarde, ao fim da entrevista, Ednaldo confirmou que Ramon seguirá à frente da seleção sub-20, e que deverá ser o treinador da equipe nos Jogos Olímpicos de Paris-2024 – isso, claro, caso o Brasil confirme sua vaga na Olimpíada. “No ciclo olímpico, o Ramon é o treinador da seleção sub-20. Vai ter um trabalho já a partir de outubro, no Pan-Americano, depois o Pré-Olímpico”, garantiu Ednaldo.

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