Prefeitura nega pedido de clube brasileiro para realizar partida da Libertadores com público
O Fluminense queria que o jogo contra o Barcelona, na Libertadores, contasse com torcedores
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Rio de Janeiro, RJ, 9 (AFI) – Após pedido da diretoria do Fluminense, Prefeitura do Rio de Janeiro não aceitou a presença de público no jogo entre o Tricolor e Barcelona-EQU, na quinta-feira no Maracanã, pela Libertadores.
A intenção era levar 4,5 mil torcedores, todos com as duas doses da vacina. Seria um teste para o plano do próprio município de liberação parcial do público nos próximos meses.
O MOTIVO
O pedido foi negado devido ao aumento de número de casos e a preocupação com a nova variante Delta.
O PROTOCOLO É BOM
De acordo como clube, a prefeitura aprovou o protocolo oferecido e disse que há apenas “necessidade de pequenas correções”. O Fluminense ainda completou explicando que o pedido foi negado somente pelas questões do aumento dos casos, e que o protocolo não teve interferência.
COLABORANDO
A pedido do Secretário Municipal de Saúde, Daniel Soranz, o clube convidará seus funcionários a participar, como voluntários, da campanha de vacinação, unindo esforços com as autoridades de saúde municipais.
NÃO FOI A PRIMEIRA VEZ
Vale lembrar que no fim de julho a prefeitura havia liberado 10% de público no duelo entre Flamengo e Defensa y Justicia, no Maracanã. A diretoria rubro-negra, no entanto, levou o jogo para Brasília, porque não concordava com as condições estabelecidas (comprovante da vacinação ou teste negativo para covid-19 na entrada).
Na última sexta-feira, o prefeito Eduardo Paes decidiu prorrogar as medidas restritivas na cidade em razão dos aumentos dos casos e da preocupação com a variante Delta e disse que se comunicou mal no momento em que falou sobre os planos de reabertura.
Fluminense e Barcelona de Guayaquil fazem o primeiro jogo das quartas de final da Libertadores quinta-feira, às 21h30, no Maracanã. Ainda não está certo se a partida de volta, marcada para o Equador, no dia 19, contará com público. O time equatoriano tenta a liberação junto às autoridades locais, mas o país também não controlou a pandemia de covid-19 ainda.