Por que o Guarani não se lança ao ataque atrás da vitória?

Como cada cabeça é uma sentença, a proposta do Guarani deveria ser propor o jogo, colocar em prática característica bem ofensiva para controlar o placar e depois administrá-lo

Evidente que minha avaliação pré-jogo levou em conta o futebol produzido pelo Guarani diante do Corinthians, de extrema competitividade

Waguinho Dias, técnico do Brusque
Waguinho Dias, técnico do Brusque. (Foto: Divulgação/ Brusque)

Campinas, SP, 7 (AFI) – Sábado passado publiquei polêmica coluna com atribuição de favoritismo ao Guarani na largada da Série B do Brasileiro contra o Brusque, na noite desta sexta-feira, em Florianópolis.

Como o portal Futebol Interior tem circulação nacional, a opinião provocou natural revolta de torcedores do Brusque, em comentários no facebook do veículo.

De certo o treinador Waguinho Dias, do Brusque, até use a postagem para psicologicamente mexer com os brios de seus jogadores, como habitualmente fazem os comandantes.

Evidente que minha avaliação pré-jogo levou em conta o futebol produzido pelo Guarani diante do Corinthians, de extrema competitividade, comparativamente àquilo que o Brusque deixou de mostrar no empate sem gols diante do Camboriú, sábado passado, que implicou na conquista do título catarinense.

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AS COISAS MUDAM

Como cada cabeça é uma sentença, a proposta do Guarani deveria ser propor o jogo, colocar em prática característica bem ofensiva e, ao conquistar vantagem no placar, se propuser em administrá-la.

Foi citado aqui que o lado esquerdo defensivo do Brusque tem deficiências na marcação, através do lateral Airton e limitado quarto-zagueiro Sandro, o homem da cobertura.

Todavia, de Brusque vem a informação que Sandro, com lesão no ombro, estaria vetado e aguarda-se a definição do substituto.

Caso seja o lento Bruno Aguiar, que recentemente trocou o Novorizontino pelo Brusque, teoricamente a missão seria mais facilitada pelo Guarani.

Pelo que se vê, o treinador bugrino Daniel Paulista preparou a sua equipe com relativa precaução, caso se confirme especulações de escalar três volantes, com Madison, Índio e Rodrigo Andrade.

Neste formato, a organização da equipe se restringiria ao meia Giovanni Augusto, com complemento de dois atacantes: Júlio César e Lukão.

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Guarani foi bem contra o Corinthians. Foto: Thomaz Marostegan – GFC

ATRÁS DA LINHA DA BOLA

Qual será o comportamento do Brusque para a partida?

Partindo-se do pressuposto que diante do modesto Camboriú o treinador Waguinho Dias optou pela marcação atrás da linha da bola, ele mudaria de comportamento diante do Guarani?

Aquele esquema foi preparado para explorar a velocidade de Fernandinho, atacante de beirada pelo lado esquerdo, porém confuso para definição de jogadas.

O centroavante Alex Sandro é fustigador, procura ajeitar jogadas para finalizações, mas diante do Camboriú mostrou defeito nos arremates, a despeito de ter sido artilheiro do Catarinense com dez gols.

Num cenário em que o Guarani tem intenção de lutar pelo acesso ao Brasileirão de 2023, claro está que este seria o típico jogo para a busca de vitória, com todo respeito que o adversário possa merecer.

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