Por que não antecipam o calendário?

O calendário do futebol brasileiro se encerra no dia cinco de novembro. Há, portanto, espaço para antecipar algumas competições.

Pelo andar da carruagem, a Federação Paulista de Futebol não deve antecipar o início de seus principais campeonatos, das Série A1, A2 e A3

Lucas Paquetá e Neymar pela seleção brasileira
Lucas Paquetá e Neymar. (Foto: Lucas Figueiredo/CBF)

Campinas, SP, 22 (AFI) – Convém lembrar aos desavisados que em ano de Copa do Mundo, como agora, com a 22ª edição programada para novembro, no Catar, o calendário do futebol brasileiro se encerra no dia cinco de novembro.

Pelo andar da carruagem, a Federação Paulista de Futebol não deve antecipar o início de seus principais campeonatos, das Série A1 e A2, do próximo ano.

Logo, tudo deve ficar mesmo para a última semana de janeiro de 2023.

Vai ficar assim caso a cartolada continue naquele sono que parece eterno.

Se alguém acordar e refletir que mais de 80 dias sem calendário pode resultar em impacto financeiro aos clubes, quem sabe a presidência da Federação Paulista de Futebol possa até antecipar o início de suas competições para a primeira semana de janeiro.

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ESPAÇO MAIOR

Antecipando-se às competições e com calendário mais elástico, se evitaria programação de dois jogos por semana aos clubes, que refletem em maior desgaste físico aos atletas e frequentes lesões.

Com campeonatos mais espaçados, também haveria possibilidade maior de os treinadores colocarem em prática planilha mais adequada para treinamentos, coisa por ora lamentada devido à escassez de tempo.

Bom, se nada for feito e os clubes ficarem sem calendário até a última semana de janeiro de 2023 – sem receitas de bilheterias e televisão durante o período -, os cartolas que tratem de dar os seus pulos na busca de recursos para cumprimento de folhas salariais de atletas e comissão técnica.