Pontepretano espera superação mesmo sem sucessor de Hélio
Sabemos que o Botafogo ganhou os três jogos disputados, e geralmente isso não ocorre por acaso. Vai ser um adversário duro para a Macaca.
De maneira destemida, escrevi aqui que era jogo para a Ponte Preta trazer ponto (s) de Chapecó. Era evidente a fragilidade do Londrina
Campinas, SP, 2 (AFI) – Tão logo o treinador Hélio dos Anjos se desligou da Ponte Preta, o presidente do clube, Marco Eberlin, antecipou que traria um substituto, e que escolheria um profissional da casa até que a contratação se consumasse. Aí, recorrer ao contestado Felipe Moreira como interino na derrota diante do Criciúma, até foi admissível, pois quase nada poderia ter sido feito em tão pouco tempo.
Agora, por que a situação se arrastou para a partida diante da Chapecoense? Como continuou como interino do elenco, presumia-se que Moreira tivesse assistido à partida em que o time catarinense goleou o Londrina por 3 a 0, e não fosse se iludir pelo resultado, pois os números daquela partida não mascararam as limitações daquele time, claramente sem capacidade de penetração e com insistência de chuveirinhos.
Logo, de maneira destemida, escrevi aqui que era jogo para a Ponte Preta trazer ponto(s) de Chapecó.
Claro estava que, apesar de suas limitações, igualmente não ficava nada a dever ao adversário. Aí ouço nesta segunda-feira trecho da entrevista de Moreira, na Rádio Bandeirantes Campinas, ocasião que supervalorizou a atuação da Ponte Preta, como se de fato aquilo tivesse ocorrido.
CRISTIANO ERA A ‘MINA’
A falta de diagnóstico das pedras do tabuleiro impediu que Moreira constatasse que a ‘mina de ouro’ a ser explorada na defensiva da Chapecoense seria sobre o lateral-esquerdo Cristiano, que na marcação lembra o lateral pontepretano Jean Carlos. Em vez de puxar Pablo Dyego para explorar a fragilidade de Cristiano, fixou na direita de seu ataque o meia Matheus Jesus, que não é jogador de velocidade.
Faltou percepção que em determinadas circunstâncias, quando o adversário fica mais com a bola e tem volume ofensivo, é inadequado a manutenção de dois jogadores lentos em campo, casos de Élvis e Matheus Jesus. Um ou outro precisa ser substituído já no intervalo para oxigenar o setor.
VEM AÍ O BOTAFOGO
Dos vários jogos que assisti nesta Série B do Brasileiro, infelizmente não pude ver a cara deste Botafogo, adversário da Ponte Preta na noite desta terça-feira, em Campinas. Sabemos que ele ganhou os três jogos disputados, e geralmente isso não ocorre por acaso. Por isso, já era jogo para o elenco pontepretano contar com um substituto de Hélio dos Anjos, ou vão esticar a corda pra ver até aonde será possível chegar?
Será que ainda não observaram que Moreira não está pronto para o desafio de uma Série B? Ou, no clube, há dirigentes adeptos de palpites aceitáveis que possam agregar à postura do interino? Pelo que se observou, isso não teve ressonância no jogo em Chapecó.
Seja como for, mesmo com a falta do treinador adequado para o momento, a expectativa do torcedor pontepretano é que o time possa se superar em campo e, mesmo com desfalques, consiga a primeira vitória na competição.
OUTRAS COLUNAS
Duas colunas agregadas ao blog foram produzidas neste começo de semana, ambas pautando como personagem o ex-zagueiro Fabão, que fez sucesso no São Paulo.
No áudio Memórias do Futebol o foco é a carreira dele no Brasil e exterior, enquanto no texto Anda Campinas a prioridade é sobre a passagem dele pelo Guarani, em 2010.
Acesse o link https://blogdoari.futebolinterior.com.br/
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