Ponte Preta teve apenas 18 minutos de futebol aceitável
Insuficiente para evitar a derrota em Santa Catarina. Esta derrota da Macaca para o Brusque por 2 a 1, tem que ser contada em vários capítulos.
O jogo estava pau a pau até os 14 minutos do primeiro tempo, quando foi registrado o lance de infelicidade do atacante Éverton, da Ponte Preta
Campinas, SP, 12 (AFI) – Na iminência de completar 38 anos de idade, o meia Renato Cajá decidiu encerrar a carreira de atleta, marcada principalmente na Ponte Preta, com cinco passagens. Confira a história dele na coluna Cadê Você, que aborda ex-jogadores de Ponte Preta e Guarani.
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Esta derrota da Ponte Preta para Brusque por 2 a 1, na noite desta sexta-feira no interior catarinense, tem que ser contada em vários capítulos.
O jogo estava pau a pau até os 14 minutos do primeiro tempo, quando foi registrado o lance de infelicidade do atacante Éverton, da Ponte Preta, que num carrinho, na disputa de bola com o lateral-direito Zé Mateus, do Brusque, sofreu fratura no tornozelo esquerdo e, naturalmente, aquilo criou impacto na equipe, e consequente apagão.
Se o Brusque já estava faminto por reabilitação, colocou mais intensidade no jogo, sem que isso fosse revertido em organização de jogadas.
ARTHUR
Todavia, a proposta do time catarinense de usar bastante os lados do campo, principalmente o direito, com o atacante Alex Sandro, exigiu que o lateral-esquerdo pontepretano Arthur priorizasse a marcação, com consequente perda de transição pelo setor ao ataque, como ocorria em partidas anteriores.
Embora menos acionado, o atacante de beirada Fernandinho, do Brusque, é rápido e igualmente obrigou o lateral-direito Igor Formiga a se prender na marcação.
ALLISSON
Além de ficar sem saída de bola pelos lados do campo, desta vez o meio-campista Wallisson, da Ponte Preta, esteve irreconhecível até na marcação.
Como o volante Fraga, escalado no lugar de Felipe Amaral, foi substituído aos 40 minutos do primeiro tempo, após choque em disputa com o volante Balotelli, a cabeça da área da Ponte Preta ficou desprotegida com a entrada de Luís Felipe, que demorou para se aclimatar ao jogo.
TRAVESSÃO E GOL
Embora não tivesse sido organizador de jogadas, o Brusque, fazendo-se valer da condição de mandante, colocou em prática intensidade, bola no ataque, e o reflexo disso foi o registro de lances agudos.
Primeiro o chute forte e de longa distância de seu lateral-esquerdo Airton, com a bola explodindo no travessão, aos 31 minutos.
Depois, quando Álvaro começou a jogada, Fernandinho foi acionado e, ao servir Alex Sandro livre de marcação, a conclusão foi certeira, com chute no canto alto esquerdo do goleiro Caíque França, fora do alcance, aos 45 minutos: Brusque 1 a 0.
NÍCOLAS
Providencialmente o treinador Hélio dos Anjos, da Ponte Preta, sacou Wallisson para a entrada do atacante Nícolas, no intervalo, para atuar pelo lado esquerdo e Fessin na direita.
A partir disso a Ponte Preta reequilibrou a partida e até chegou ao gol aos nove minutos do segundo tempo, através do meia Élvis, mas ao ser lançado o atacante Lucca foi flagrado em impedimento, e o lance foi invalidado.
A movimentação ofensiva que passou a ser vista no time pontepretano contou, também, com avanços de Arthur, pois já não precisava se preocupar mais com Alex Sandro, que havia sido substituído.
Assim, a Ponte foi premiada em jogada que começou com Fessin, na sequência Nícolas resvalou a bola de cabeça, para o complemento em testada de Élvis, sem chances de defesa ao goleiro Jordan, do Brusque, aos 18 minutos.
RODOLFO POTIGUAR
Depois disso, o volume mais ofensivo do Brusque o credenciou ao segundo gol, que demorou a sair porque o goleiro Caíque França, da Ponte Preta, defendeu cobrança de falta de Paulo Baya e no desvio de cabeça de Gabriel Taliari.
Como o gol da vitória estava maduro, ele surgiu justamente de quem não tem pontaria ao abusar de arremates de fora da área.
Desta vez o volante Rodolfo Potiguar acertou chute forte, rasteiro, no canto esquerdo, aos 39 minutos.
