Ponte Preta só mostrou uma cara diferente após a entrada do meia Talles

CSA teve ambição de vencer e acabou levando um contra-ataque mortal

Macaca, desta vez, justificou a vitória.

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Ufa! Até que enfim, Ponte Preta.

Pode-se dizer que ela justificou a vitória por 2 a 1 sobre o CSA pelo rendimento apresentado a partir dos 19 minutos do segundo tempo, principalmente com a entrada do meia Talles no lugar de Camilo, na tarde desta quarta-feira em Campinas.

E foi Talles, no minuto seguinte após entrar em campo, quem marcou o gol da vitória.

Na ambição de ganhar o jogo – que até então lhe era favorável – o CSA havia se atirado ao ataque e propiciado o contra-ataque ao time pontepretano, puxado por Rodrigão, com passe para Talles, livre de marcação, concluir o segundo gol.

Depois disso, igualmente em contra-ataque, o atacante Richard, da Ponte Preta, exigiu defesa difícil do goleiro Thiago Rodrigues, assim como arriscou chute forte de longa distância, abafado pelo goleiro.

MOISÉS

Antes da entrada de Talles, a Ponte teve 100% de aproveitamento.

E nem se pode dizer que teria criado oportunidade para marcar.

Aos 41 minutos do primeiro tempo, Geovane, do CSA, cometeu erro de passe e a bola se ofereceu ao volante Dawhan, da Ponte, que serviu Moisés na cara do gol, com atribuição apenas de empurrá-la à rede.

Naquele período, o time alagoano soube se distribuir melhor em campo, teve maior volume de jogo e criou duas reais chances para marcar.

Na primeira, após troca de passes, o centroavante Dellatorre arrematou para fora. Logo em seguida, o lateral Cristóvam serviu Silvinho na cara do gol, mas ele chutou a bola no corpo do goleiro Ygor Vinhas.

RENATO CAJÁ

Com três mudanças no intervalo, o CSA se apoderou do campo de ataque, enquanto a Ponte se defendia como podia.

E isso ocorreu até que aos 15 minutos o meia Renato Cajá – que havia substituído Geovane – aproveitou ‘pixotada’ do zagueiro Ednei, fez o cruzamento que encontrou o centroavante Delatorre em tempo de esticar a perna e empurrar a bola à rede.

E por manter o volume ofensivo, o CSA ofereceu contra-ataques à Ponte, incidindo no erro de sua sua zaga marcar em linha.

Foi assim que os pontepretanos aproveitaram para a construção do segundo gol.

MUITOS ERROS

Se a vitória serve para restabelecer confiança aos jogadores pontepretanos, tecnicamente muita coisa precisa ser melhorada.

Todo compartimento defensivo abusa de ‘quebrar’ a bola, na maioria das vezes facilitando ao adversário para reorganização de jogadas.

Se desta vez Dawhan reduziu a quantidade de recuo de bola para sete, já o lateral-direito Kevin extrapolou neste aspecto.

Quando o Cruzeiro enfrentou o CSA e abusou de alçar bola no ataque sem êxito, já seria recomendação de que a Ponte não deveria usar este expediente no jogo desta quarta-feira.

Viu-se que em dez ocasiões jogadores da Ponte cruzaram bola a partir da intermediária ofensiva, todas infrutíferas.

A chance dada ao volante Marcos Júnior revelou que o atleta não faz por merecer manutenção no time, visto que houve ganho com a entrada de André Luís.

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