Ponte Preta paga preço por equívocos

BLOG DO ARI - Com somatória de equívocos, agora a conta chega. E alta. Fora da Copa do Brasil e ameaçado de queda dentro do Paulistão

Logo, como a diretoria da Ponte Preta esperar pela montagem de um time competitivo? Após uma série incrível de equívocos

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FC Cascavel poderia ter feito mais gols. Foto: Daniel Malucelli/Cascavel

Campinas, SP, 23 (AFI) – Ponte Preta e muitos equívocos. Foi equívoco quando renovaram contrato com o lateral-direito Kevin. Não avaliaram que o zagueiro Fabrício é lento e não se encaixaria no time pontepretano, que o atacante Pedro Júnior e volante Wesley eram reservas no Vila Nova (GO) e CRB, respectivamente, no último Brasileiro da Série B, e o meio-campista Matheus Jesus não havia acrescentado no Náutico.

Logo, como a diretoria da Ponte Preta esperar pela montagem de um time competitivo?

Os erros de avaliação se estenderam com a manutenção do treinador Gilson Kleina, após campanha irregular desde o ano passado. Logo, com essa somatória de equívocos, agora a conta chega. E alta.

VEJA O GOL DO CASCAVEL !

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R$ 750 MIL PERDIDOS

Pela derrota por 1 a 0 para o Cascavel Futebol Clube, na noite desta terça-feira no interior paranaense, a premiação pontepretana se restringe aos R$ 620 mil estabelecidos a quem participa na estreia da Copa do Brasil.

Os citados erros de avaliação, e tantos outros mais, agora custam à Ponte Preta a perda de R$ 750 mil. A bolada vai caber ao Cascavel pela vitória e ter garantido vaga na segunda fase.


POR UMA BOLA

A clara proposta da Ponte Preta após apito inicial do árbitro Rodrigo Carvalhaes de Miranda foi se trancar atrás e, se possível, jogar por uma bola em alguns contra-ataques.

E chances surgiram quando Lucca serviu o seu parceiro de ataque Pedro Júnior, pra ficar na cara do gol, mas ele simplesmente ‘trupicou’ na bola e perdeu o lance aos 14 minutos.

Depois quando o meia Fessin, aos 46 minutos, se desvencilhou de dois adversários, mas fez o mais difícil no arremate: chute descalibrado.

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Ponte Preta cai em Cascavel diante de 7 mil torcedores

PRESSÃO

Afora isso, a Ponte Preta só sofreu pressão do adversário durante o primeiro tempo.

Chances claras do Cascavel surgiram três vezes com o centroavante Carlos Henrique, que no primeiro minuto e aos 14 conseguiu finalizar para fora, sendo que no segundo momento pegou na bola com o tornozelo.

Além disso, aos 44 minutos, furou na tentativa de finalização.

Logo, teria que ser sacado no intervalo, ao ceder o lugar para o atacante Samuel.

Por isso a apreensão do torcedor do Cascavel só acabou nos acréscimos, aos 48 minutos, quando no desdobramento de jogada em cobrança de escanteio o zagueiro Diego Giaretta cabeceou e marcou: 1 a 0.


CHANCE DO EMPATE

Como a Ponte Preta teria que se abrir em busca do empate, houve melhora no rendimento, com mudanças de ‘peça’ e posicionamentos de jogadores.

No formato com três zagueiros, Léo Santos trocou com Fabrício e passou a ocupar a faixa da esquerda, o que melhorou a fluidez pelo setor. Todavia, inexplicavelmente voltaram em seguida ao formato inicial.


Meio-campista Fessin passou a ser posicionado como ala na esquerda e ali agregou mais.


Se de forma injustificável o comando técnico da Ponte deu camisa para o meia Thalles no primeiro tempo, a troca dele pelo também meia Matheus Anjos serviu de ajustes no toque de bola da equipe, e isso forçou o recuo do Cascavel, na tentativa de sustentar o resultado favorável.

Assim, por duas vezes a Ponte Preta teve chance do empate, e em ambas através de assistência de Lucca. Primeiro com Pedro Júnior chutando a bola para fora. Depois quando Ribamar finalizou em cima do goleiro Douglas.

TROCAS NO CASCAVEL

Para revitalizar a equipe do Cascavel, o treinador Tcheco procedeu substituições válidas, a principal delas a entrada do velocista Vinícius Balotelli, que aos 34 minutos, quando serviu Samuel em condições legais.

A finalização foi certeira, mas o bandeira Michael Correia errou ao marcar impedimento, em jogo sem o recurso do VAR.

Já o outro bandeira, Carlos Henrique Alves, acertou duas vezes, ainda no primeiro tempo, ao assinalar impedimento na cabeçada de Léo Itaperuna e conclusão de Carlos Henrique, em lances de gols invalidados.


Por fim, do desentendimento entre Giaretta e Ribamar, o árbitro preferiu expulsar Fabrício, da Ponte, e Echeverría, do Cascavel, por troca de empurrões. Que lambança do juizão !

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