Ponte Preta fez o melhor primeiro tempo nesta Série B

Eis um fato inconteste: foi a melhor cara da Ponte Preta nesta Série B do Campeonato Brasileiro, vista durante o primeiro tempo deste jogo em Criciúma

O empate se ajustou perfeitamente à proposta de forte marcação da Ponte Preta e pela obsessão do Criciúma em busca do gol de empate

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Jogo intenso em Criciúma. Foto: Criciúma Oficial

Campinas, SP, 14 (AFI) – BLOG DO ARI – Convenhamos que seria sofrível para a torcida do Criciúma se o time saísse derrotado pela Ponte Preta na noite desta quinta-feira, no interior catarinense.

Claro que o pontepretano ficou com dor no coração ao ver a sua equipe sofrer empate por 1 a 1, com gol dos mandantes aos 45 minutos do segundo tempo.

Apesar dos pesares, o empate se ajustou perfeitamente à proposta de forte marcação colocada em prática pela Ponte Preta e pela obsessão do Criciúma em busca do gol de empate, principalmente durante o segundo tempo.

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MELHOR 1º TEMPO

Eis um fato inconteste: foi a melhor cara da Ponte Preta nesta Série B do Campeonato Brasileiro, vista durante o primeiro tempo deste jogo.

Evidente que para corroborar com a proposta levada a campo pelos pontrepretanos, o gol marcado logo aos três minutos, no desdobramento de cobrança de escanteio, foi determinante.

Na bola alçada no primeiro pau, Arthur – escalado como zagueiro – a escorou para o segundo, onde apareceu o atacante Lucca para testá-la, no canto direito.

Depois disso, era natural que o Criciúma fosse se mandar ao ataque em busca do empate, quando a Ponte Preta não só mostrou consistência defensiva, como sabedoria para explorar contra-ataques com Lucca e Nicolas mais centralizados, que ficavam de mano com os zagueiros Rodrigo e Kadu, do Criciúma, pois laterais e meio-campistas do time catarinense avançavam.

O bloqueio defensivo pontepretano tinha na cabeça da área os volantes Felipe Amaral, Léo Naldi e Wallisson.

Juntaram-se a eles o lateral-esquerdo Jean Carlos, que mais defendeu de que atacou, e novamente a composição de três zagueiros, agora com Arthur fazendo companhia para DG e Fábio Sanches, serviu para rebater a maioria das bolas.

O QUE MUDOU?

No intervalo, a Ponte Preta teve duas baixas por lesões.

Se o lateral-direito Norberto era válvula de escape para puxar contra-ataques, não foi visto a mesma dinâmica após a entrada de Igor Formiga.

Lucca sentiu fisgada na virilha e o seu substituto Danilo Gomes já não conseguiu segurar a bola no ataque.

Soma-se a isso o fato de o atacante Nicolas, que provocava correria em jogadas de velocidade, ter cansado.

Reflexo disso foi o time campineiro desaparecer ofensivamente no segundo tempo, e isso implicou em volume de jogo absoluto do Criciúma, que criou duas chances claras para empatar.

Primeiro quando o centroavante Caio Dantas, de frente para o gol, cabeceou pra fora. Depois, de forma quase idêntica, com Alexandre Tam, após cruzamento do lateral-esquerdo Helder.

Pra complicar a situação da Ponte Preta, as saídas de Wallisson e Felipe Amaral, aos 24 minutos do segundo tempo, para entradas de Wesley e Luiz Fernando, implicaram em pegada afrouxada.

Disso se aproveitaram os catarinenses para ganhar rebotes e recomeçar jogadas de chutões de defensores adversários.

Apesar do volume ofensivo, o Criciúma não ameaçava, pois insistia em chuveirinhos, na maioria das vezes rechaçados pelo sistema de marcação pontepretano.

CAÍQUE FRANÇA

O jogo se encaminhava com probabilidade de a Ponte Preta sustentar a vitória, até que aos 45 minutos, Alexandre Tam, que havia substituído Lucas Xavier, no Criciúma, acertou chute forte, de fora da área, ocasião em que o goleiro pontepretano Caíque França espalmou a bola para o seu campo de jogo, quando o recomendável seria desviá-la para escanteio.

Disso se aproveitou Lohan para explorar o rebote e marcar o gol de empate.  

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