Campinas, SP, 9 (AFI) – Outra vez coluna dupla neste dia. Na postagem anterior, reconhecimento do trabalho do preparador de goleiros Lauro, para a postura de seu discípulo Caíque França nas defesas de três pênaltis contra o Novorizontino.

Passada a ressaca pela conquista do título Paulista da Série A2, agora a Ponte Preta cai para a realidade do Brasileiro da Série B, já no próximo domingo, às 18h, quando vai a Salvador enfrentar o Vitória dos meio-campistas Rodrigo Andrade, Giovanni Augusto e zagueiro João Victor, todos ex-burinos.

Para o bugrino, fica a grande dúvida daquilo que está por vir a partir das 19h da próxima sexta-feira em Campinas, quando vai recepcionar o Avaí. Afinal, a forçosa reformulação no elenco, com perda de ‘peças’ que davam sustentação à equipe, até que ponto vai impactar no rendimento da equipe? Portanto, por mais que nos forcem a acreditar, no Guarani tudo é incógnita. Vão aparecer outros Richard Rios, Jamerson e Yuri Tanque? Só o tempo dirá.

PONTE PRETA

Quanto a Ponte Preta, estaria pronta para uma competitiva Série B? Claro que não. Uma coisa foi o nível rasteiro de uma A2; outra coisa é a competitividade dos integrantes do Brasileiro da Série B, que visam ocupar espaço para chegar ao rentável Brasileirão de 2024. Pra se projetar uma campanha sem susto de rebaixamento, digamos que esse elenco da Ponte Preta dá pro gasto, ainda assim beirando a zona da encrenca.

Caso o projeto do Departamento de Futebol da Ponte Preta seja mais consistente, de brigar diretamente pelo acesso, aí o buraco é mais embaixo. Investimentos em verdadeiros reforços são imprescindíveis

O elenco carece de mais dois zagueiros, porque o único acima da média é Mateus Silva.

Para uma Série B, Fábio Sanches seria um aceitável coadjuvante. É sabido que Artur ainda precisa assimilar a função de quarto-zagueiro, enquanto o garoto Edson precisa ser mais bem canchado.

DESCARTÁVEIS

Neste contexto, estão descartados Thiagão e Guilherme. Um lateral-esquerdo com aptidão para transição rápida ao ataque torna-se imprescindível. Dependência apenas do Pablo Dyego como atacante de beirada é extremamente arriscado. A Ponte precisa de mais dois atacantes neste quesito, e que um deles também transite por dentro para complementação de jogadas.

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