Ponte Preta e Guarani precisam explorar melhor as características de atletas

Os treinadores dos clubes campineiros deveriam criar alternativas como as duas citadas abaixo, para que as suas equipes se aproximem mais dos gols.

No caso específico do Guarani, vejo o radialista Carlos Batista lembrando que o centroavante Lucão não marca gol há três meses.

Felipe Albuquerque em apresentação no Novorizontino
Felipe Albuquerque disputou a Série B pela Ponte Preta no ano passado. (Foto: Ozzair Júnior/Novorizontino)

Campinas, SP, 1 (AFI) – Aos novos internautas, cabe o lembrete que podem participar do espaço destinados a comentários no link de página que segue https://blogdoari.futebolinterior.com.br/

Jornalistas da nova geração que nunca chutaram bola e clamam pela ciência no futebol como remédio para os males que afligem a maioria dos clubes deveriam ter provado da praticidade de treinadores do passado, que do limão sabiam fazer uma boa limonada.

Como hoje os clubes privilegiam forte marcação, aquele que ataca fica rodando bola de uma beirada de campo a outra, de forma irritante, a procura de brecha para infiltração e finalização.

E quando raramente as encontram, o jogo se arrasta para um irritante zero a zero, isso se o adversário não surpreender em contra-ataque.

LUCÃO

No caso específico do Guarani, vejo matéria do radialista Carlos Batista lembrando que o centroavante Lucão não marca gol há três meses.

Então vamos ao fato: a bola está chegando em boas condições para o arremate?

Não. O estilo dele é de jogador para conclusão. Logo…

Lucão já provou ter boa impulsão, estatura adequada, e por que são raros os gols de cabeça?

Porque a treinadorzada não trabalha jogadas que se encaixam à característica de cabeceio dele.

Quantas vezes atacantes de beiradas ou laterais chegam ao fundo de campo, na velocidade, e fazem aqueles cruzamentos com efeito na bola, pra trás, visando o cabeceio do centroavante?

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Lucão do Break é homem de conclusão, mas a bola não chega nele

DANILO GOMES

Quando a Ponte Preta marcou o último gol em cobrança de falta?

Teria sido uma ‘pancada na bola’ do então lateral-direito Felipe Albuquerque – hoje no Novorizontino – ou através do lateral-esquerdo Rafael Santos, que voltou ao Cruzeiro?

Sei lá eu. Faz tempo!

Ora, se Danilo Gomes, atacante de beirada, é driblador, por que não utilizá-lo posicionado mais pela meia direita, incentivá-lo a insistir nos dribles nas proximidades da área adversária, pois em última análise deve sofrer faltas?

Bom, aí vem o principal: cadê o cobrador de faltas da Ponte Preta?

Não tem? Então trabalhem aquele que supostamente tenha mais propensão para executar bem o serviço.

Esse expediente precisa ser trabalhado à exaustão durante os treinamentos?

LIMITAÇÕES

Parceiros que compartilham o espaço de comentários no blog têm criticado as limitações técnicas dos elencos de Ponte Preta e Guarani, e não deixam de ter razão.

Exatamente por isso treinadores dos clubes campineiros deveriam criar alternativas como as duas citadas, para que as suas equipes se aproximem dos gols.

Se continuarem fazendo apenas o trivial de rodar bola nas proximidades da área adversária, e esperar pelo erro para se tirar proveito, por vezes eles não aparecem e o jogo termina com o pessoal ‘choramingando’ perdas de pontos plenamente possíveis de serem conquistados.

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