Ponte fez o suficiente para merecer vitória sobre o Avaí
Embora jogasse apenas para o gasto, a Ponte foi merecedora do resultado e lidera a equilibrada SERIE B
Ponte fez o suficiente para merecer vitória sobre o Avaí
A Ponte Preta soube aproveitar a irregularidade do time do Avaí pra cravar mais uma vitória no Campeonato Brasileiro da Série B, por 1 a 0, em Florianópolis.
Pelo menos até o desdobramento da rodada ela assume a liderança da competição com 17 pontos.
Embora jogasse apenas para o gasto, a Ponte foi merecedora do resultado.
Entrada do volante Dawhan, como companheiro de Luís Oyama na cabeça da área, deu mais consistência ao setor, e minimizou desconfiança que se tem pelo miolo de zaga.
Desta vez o lateral-esquerdo Lazaroni se preocupou com a marcação, diferentemente das últimas partidas quando havia se soltado ao ataque.
Até o chamado último terço do campo a Ponte usou objetividade no trato à bola, principalmente pelo início de construções de jogadas através do volante Luís Oyama.
Daí pra frente faltaram jogadas de penetração diante da instável zaga catarinense.
PEIXOTO
Atacante Bruno Rodrigues, que reassumiu a titularidade, ainda está fora de ritmo.
Centroavante Peixoto esteve apagado no jogo e reclamou injustamente da substituição.
Assim, o time dependia da lucidez do meia João Paulo e arrancadas de Apodi nas construções de jogadas, que na maioria das vezes terminaram em cruzamentos.
Apesar disso, a Ponte ameaçou a meta adversária em três ocasiões, duas delas através de Moisés. Uma ele finalizou nas mãos do goleiro Lucas; outra chutou pra fora.
PÊNALTI
Meia Luan Dias, que o substituiu, foi mais objetivo. Não fosse desvio de um adversário ele teria ampliado a vantagem para a Ponte, que antes disso havia sido presenteada com pênalti.
Pedro Costa, do Avaí, tinha a bola praticamente dominada no interior de sua área, se enrolou na jogada e calçou visivelmente Moisés aos 10 minutos do segundo tempo, em pênalti convertido por João Paulo.
AVAÍ ERROU PASSES
O Avaí abusou dos erros de passes, principalmente em bolas alongadas.
Treinador Geninho só não trocou o oscilante Daniel Amorim de sua peça ofensiva, na tentativa de revigorá-la, mas em vão.
Seus jogadores foram absorvidos pela marcação dos pontepretanos, notadamente nas incontáveis bolas cruzadas.
De prático, ao longo da partida, ele teve apenas duas chances.
A primeira quando Apodi se descuidou e deixou Valdívia livre, mas a cabeçada, após cruzamento, foi pra fora. Depois, já no segundo tempo, em chute de Daniel Amorim defendido pelo goleiro Ivan