Enquanto o Guarani traz um ótimo resultado de Sertãozinho, na vitória por 4 a 2, a Ponte Preta exibe em cada jogo, nesta temporada, o mesmo filme de transpiração e pouca criação. E assim foi também no empate por 1 a 1 com o Novorizontino, em Campinas.

Quando esse remontado time pontepretano entra em campo, o torcedor está convicto de espírito guerreiro, correria, e que não se pode cobrar mais de quem não tem condições de oferecer.

A única esperança é que através do trabalho tático o treinador Eduardo Baptista consiga um encaixe aqui, outro acolá, e assim a equipe possa somar uns pontinhos que garantam a faixa intermediária deste Paulistão.

Passado o período de irritação e desabafo, o que se vê é torcedor pontepretano resignado.

Sua forma prática de protesto é mostrar aos dirigentes que assistir jogos da equipe de graça é caro. Bastaria uma troca de duas garrafas pets por ingresso para o jogo contra o Novorizontino, e o resultado foram 3.800 torcedores no Estádio Moisés Lucarelli, na tarde deste sábado.

Eis aí a mais clara resposta de insatisfação do pontepretano pelos rumos tomados no futebol.

Entre diferentes motivos de insatisfação, o torcedor não engole a postura corporativista dos dirigentes com a manutenção do gerente de futebol Gustavo Bueno, que se gruda num contrato e pouco se importa com manifestações contrárias.

GUARANI

Independentemente do nível técnico do Sertãozinho, uma vitória por 4 a 2 no campo do adversário é extremamente relevante para o Guarani, que dorme e fica no G4 durante o reinado de Momo.

O aspecto mais positivo do Guarani tem sido a recuperação técnica do atacante Bruno Mendes, coroado no jogo deste sábado com três gols.