Ponte define jogo contra São Paulo como crucial para permanência de Kleina
O treinador ganhou um respaldo da diretoria até o compromisso frente ao Tricolor
O treinador ganhou um respaldo da diretoria até o compromisso frente ao Tricolor
Campinas, SP, 30 (AFI) – Na sombra de Vadão, ex-Guarani, e Eduardo Baptista, ex-Palmeiras e Atlético Paranaense, Gilson Kleina ganhou uma sobrevida no comando técnico da Ponte Preta. A diretoria resolveu bancar a permanência do treinador até o duelo frente ao São Paulo, direto na briga contra o rebaixamento, marcado para o dia nove de setembro, às 19h, no Morumbi. Com isso, terá tempo hábil para preparar o time antes da ‘decisão’.
Vice-campeão paulista no comando da Ponte Preta, Gilson Kleina não conseguiu fazer a equipe evoluir no Brasileirão e tem sofrido para deixa-la fora da zona de rebaixamento. A equipe campineira tem um aproveitamento de 40,9%, que lhe deixa na 13ª posição, com 27 pontos, apenas dois na frente da Chapecoense, 17ª.
RESSÃO!
A pressão é tanta que torcedores já pediram a cabeça do treinador, que ainda detém de confiança de boa parte da diretoria, contando Sergio Carnielli, homem forte do futebol da Ponte Preta. Por isso, a partida diante do São Paulo é crucial. Uma vitória faz o time respirar na luta contra o rebaixamento, ainda mais por se tratar de um adversário direto. Já a derrota pode colocar um ponto final no trabalho de Kleina.
O treinador sofre também com as sombras de Eduardo Baptista e Vadão. O primeiro estava perto de assumir o Bahia, mas voltou atrás alegando que só realizará um novo trabalho no início de 2018. Uma oferta da Ponte, sua ex-equipe, pode acabar com esse pensamento. Já o segundo acaba de ser demitido do Guarani, armou uma coletiva em casa, e deu entrevista com uma camisa preta e branca. Coincidência?
O nome de Vadão, inclusive, ganhou força nos bastidores e conta com o apoio da torcida. Gilson Kleina, no entanto, segue no cargo até, ao menos, o confronto frente ao São Paulo, no Morumbi.