Ponte começou a perder do Sport antes de sair de Campinas
Treinador Eduardo Baptista volta a errar na escalação da equipe
Ponte começou a perder do Sport antes de sair de Campinas
Alô Ponte Preta: cadê a transparência? O meia Thiago Galhardo sequer foi relacionado para o jogo desta quinta-feira na derrota para o Sport Recife por 1 a 0, e ficou tudo sem explicação, diferente de outros tempos em que a mídia fazia marcação serrada sobre os fatos.
Sem informação, a Ponte Preta nos deu o direito de elucubrar sobre o caso. Logo, não é exagero suspeitar de alguma desinteligência entre atleta e treinador Eduardo Baptista, e vice-versa.
Injustificável o que o treinador pontepretano tem feito com o atleta nas barbas dos homens que compõem o Departamento de Futebol profissional do clube. E todos subservientes. Mudos.
AMARGO
Quem joga futebol na várzea e se vê na situação de Galhardo sabe o quão amargo é controlar tamanho despropósito. Isso beira a perda das estribeiras.
A rigor, este jogo em Recife era bem talhado para Galhardo. A projeção lógica era que o Sport se atirasse ao ataque – mesmo que desorganizadamente – em busca desesperada pela vitória. E assim foi.
É evidente que a proposta lógica da Ponte seria arquitetar o contra-ataque com um homem criativo no meio de campo, para enfiar a bola na velocidade visando o atacante Potkker.
Eis que o desenho do jogo para Eduardo Baptista foi mais uma vez mecanizado, de uma nota só: três volantes sem criatividade e canalização de jogadas pelo esquerdo com Reinaldo e Clayson.
RHAYNER
Se pelo menos o treinador tivesse percepção de que o atacante de beirada Rhayner poderia ser o organizador por dentro, de certo seria poupado dessas ácidas críticas.
Na prática, foi Rhayner enquanto organizador quem deixou Clayson na ‘cara’ do gol. Aí, no chute, a bola foi em direção do goleiro Magrão, que defendeu. Em outra jogada pessoal, Rhayner demorou para finalizar e foi travado.
A Ponte se resumiu a essas jogadas com contundência no primeiro tempo e nada mais. Também duas oportunidades teve o Sport, com chutes de Rodney Wallace e Rogério que pararam nas mãos de Aranha.
ROGÉRIO MARCA
Considerando-se o maior atrevimento do time pernambucano no segundo tempo, quando por três vezes esteve pronto para marcar, a vitória foi incontestável.
Rogério, lançado por Diego Souza nas costas de Reinaldo, chutou cruzado sem chances para Aranha, aos oito minutos.
Mesma tranquilidade para definição não tiveram Diego Souza e Rodney Wallace, que igualmente ficaram na cara de Aranha e desperdiçaram.