Polêmica com médico cubano atrasa jogo da Segundona. Entenda!

Profissional da saúde não poderia trabalhar em eventos esportivos

Profissional da saúde não poderia trabalhar em eventos esportivos

Campinas, SP, 12 (AFI) – O programa Mais Médico, que troxe diversos médicos cubanos ao Brasil, foi uma das medidas mais polêmicas tomadas pelo governo Dilma Roussef (PT). Neste sábado, nos gramados da Segunda Divisão do Campeonato Paulista, os profissionais da saúde cubanos voltaram a chamar atenção. No duelo entre Tupã e Andradina, pela sexta rodada, ficou paralisado por quase uma hora pela presença de um médico de Cuba.

Com o primeiro tempo em andamento, foi constatado que um médico estrangeiro estava acompanhando do elenco do Andradina. A denúncia teria partido do médico do Tupã. De acordo com a legislação, ele pode atuar apenas em postos de saúde e não em atividades esportivas. Segundo representantes da equipe visitante, ele foi indicado por um dos patrocinadores do clube para viajar.

Durante quase uma hora, o presidente do Andradina, Nei Giron, precisou rodar a cidade de Tupã em busca de um novo profissional para a partida ser reiniciada.

De acordo com o Regulamento Geral das Competições, nesta edição da Segundona – assim como acontece desde 2016 -, os dois clubes precisam contar com médicos na comissão técnica. Durante muitos anos, existiu um acordo de cavalheiros entre os clubes para que os mandantes cedessem a parte médica durante o jogo.