Pernambucano: Caso Flamengo de Arcoverde é julgado; Pipico, do Santa Cruz, é punido
Apesar da apresentação de provas da defesa, o TJD-PE solicitou documentação adicional e caso volta a ser julgado na próxima quinta
Apesar da apresentação de provas da defesa, o TJD-PE solicitou documentação adicional e caso volta a ser julgado na próxima quinta
Recife, PE, 21 (AFI) – Na noite desta quinta-feira, 21, o Flamengo de Arcoverde enfrentou pela primeira vez os tribunais no imbróglio o qual envolve o clube e jogador Júnior Gravatá, suspeito de ter atuado de maneira irregular nos três primeiros jogos do Campeonato Pernambucano.
O CASO
Antes de apresentar como procedeu o julgamento, é importante entender a situação, iniciada em 2017. Júnior Silva, a época Júnior Gravatá, foi contratado pelo Pesqueira para a disputa da Série A2 do Pernambucano.
Logo no jogo de estreia, diante do Decisão Bonito, aos 4 minutos do primeiro tempo, o atacante foi expulso pelo árbitro Nielson Nogueira Dias junto ao zagueiro Danilo Quipapá, do Falcão, após ambos se envolverem em uma confusão e trocarem agressões verbais.
Como o campeonato foi marcado por problemas e casos mais graves, o julgamento acabou sendo postergado para o mês de dezembro, já depois da competição, e ambos os jogadores acabaram punidos, com Júnior levando quatro duelos de gancho.
No ano de 2018, o jogador iria disputar a Série A2 pelo Atlético Pernambucano, mas o Tatu-Bola não disputou a competição e ele ficou sem atuar em competições dentro do estado de Pernambuco.
Contratado pelo Flamengo no início de 2019, foi feito um pedido à federação para se reverter a punião sofrida em multa, tendo essa sido paga pelo Flamengo de Arcoverde antes do início do Pernambucano.
Apesar disso, o fato levantou suspeitas do Petrolina e, mesmo após o presidente da FPF-PE, Evandro Carvalho, comunicar à Rádio Jornal que o jogador estava regular, o clube acabou denunciado pela própria Federação, com o julgamento tendo ocorrido nesta quinta-feira. Confira as informações sobre o julgamento apuradas pela reportagem do Futebol Interior abaixo.
O JULGAMENTO
Iniciado sob forte tensão com acusação e com a presença de representantes de clubes interessados, o tribunal recebeu as falas do advogado arcoverdense o qual apresentou a documentação de defesa.
Nela, o time sertanejo apresentou uma certidão de nada consta a qual teria sido solicitada no dia 18 de janeiro, data do pagamento da multa, mas entregue apenas no dia 8 de Fevereiro ao clube pelo próprio TJD-PE e FPF-PE. Apesar disso, os auditores do Tribunal de Justiça de Pernambuco solicitaram documentação adicional, dando prazo de 48 horas úteis para a apresentação.
Com isso, o julgamento foi suspenso e remarcado para a próxima quinta-feira. Nos bastidores do rubro-negro, a expectativa é positiva e por uma absolvição. Entrevistado por uma rádio local, o presidente Olavo Bandeira afirmou estar otimista e pronto para providenciar a documentação junto ao TJD-PB, onde ela se encontra, já nesta sexta-feira, tranquilizando a sua torcida.
PIPICO
Denunciado no Artigo 254-A, inciso II (agressão física – pena de 4 a 12 jogos), o atacante Pipico, do Santa Cruz, foi punido com seis jogos de suspensão em decorrência de uma expulsão sofrida diante do Petrolina, segundo informações dos repórteres Sebastião Costa, Victor Cavalcanti e Alexandre Ricardo (referentes ao artigo, via Twitter), além de veículos de imprensa pernambucanos.
Caso a punição ao jogador seja confirmada, a Cobra Coral perde o atacante até as semifinais, já que ele ainda precisa cumprir quatro jogos pela primeira fase do campeonato e jogo único válido pelas quartas-de-final.
A punição pegou torcedores e membros da imprensa local de surpresa, tendo sido considerada exagerada por muitos, visto que o lance o qual ocasionou a expulsão foi duvidoso. A repórtagem do Portal FI apurou que o departamento jurídico da Cobra Coral deve recorrer.