Pelé teve grandes parceiros no futebol, na seleção e no Santos
Ele teve ao seu lado alguns dos maiores nomes do esporte
Em meio a tantas parcerias de sucesso, talvez a principal tenha acontecido na seleção brasileira
Santos, SP, 29 – Pelé foi o melhor jogador de todos os tempos e era capaz de decidir partidas e campeonatos praticamente sozinho, mas teve a sorte de contar com grandes companheiros ao longo de seus mais de 20 anos como profissional. No Santos, na seleção brasileira e até no Cosmos de Nova York, ele teve ao seu lado alguns dos maiores nomes do esporte.
Em meio a tantas parcerias de sucesso, talvez a principal tenha acontecido na seleção brasileira. Dois dos maiores gênios do futebol mundial, Pelé e Garrincha atuaram juntos em apenas 40 partidas entre 1958 e 1966, mas foi o suficiente para marcarem época. Foram dois títulos da Copa do Mundo – em 1958 e 1962 – impulsionados pela dupla, que só se separou por conta da decadência de Garrincha. Eles tiveram tanto sucesso que jamais perderam juntos: foram 36 vitórias e quatro empates.
Se quando chegava à seleção podia encontrar com Garrincha, Pelé também não podia reclamar dos companheiros que tinha no Santos. Entre 1956 e 1969, ele teve ao seu lado aquele que provavelmente seria considerado o maior jogador do clube em todos os tempos se o próprio Pelé não existisse: Pepe. Juntos, eles faturaram dezenas de títulos, incluindo dois do Mundial de Clubes, dois da Copa Libertadores, cinco da Taça Brasil, um do Roberto Gomes Pedrosa e nove do Campeonato Paulista.
Se de um lado encontrava Pepe, do outro Pelé tinha Coutinho. As famosas tabelinhas entre os dois marcaram época e ajudaram a transformar o Santos em um dos grandes clubes do mundo naquele tempo. Durante os dez anos em que atuou com a camisa santista, entre 1958 e 1968, Coutinho teve Pelé como companheiro. A semelhança física e o estilo de jogo vertical faziam com que um fosse confundido com o outro diversas vezes, mas era juntos que eles faziam a diferença.
ÁPICE DA CARREIRA
Mais tarde, já aos 29 anos, Pelé atingiria aquele que talvez tenha sido o ápice de sua carreira, com a conquista do tricampeonato da Copa do Mundo, no México. Naquela seleção, considerada por muitos a melhor de todos os tempos, não havia apenas um parceiro, mas pelo menos quatro. Jairzinho, Tostão, Rivellino e Gérson eram os responsáveis pelo incrível arsenal ofensivo daquela equipe. Todos eles eram craques consagrados e camisas 10 de seus clubes, mas, na hora de inscrever a numeração na Copa, não teve discussão: a 10 ficou com o maior deles, Pelé.
Depois de tantas glórias no Brasil, Pelé aceitou o convite para promover o futebol nos Estados Unidos, atuando pelo Cosmos de Nova York. E mesmo em um mercado em fase tão inicial, ele encontrou um novo grande parceiro: o italiano Giorgio Chinaglia, considerado por muitos o maior nome da história da Lazio. Juntos, eles conquistaram o título norte-americano de 1977, o último da carreira do craque brasileiro.
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